sexta-feira, 16 de março de 2012

RELEITURAS: O MASSACRE DA FÁBRICA DE MACARRÃO VII (RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE I)

Arte digital por Cristi Pintilie


NO CAPÍTULO ANTERIOR DE “MASSACRE”, encontramos mais uma vez, na porta da malfadada fábrica, os amigos Serjão, Nenê, Sílvio Heleno, Dalminho e Fernando, desta vez TODOS muito assustados, cabelos arrepiados, cheirando a queimado e sem realmente entender o que havia acontecido naquela noite.
Mas, antes, vamos fazer algumas considerações sobre ele, o principal personagem desta história, o MEDO. Segundo o Dicionário de Psicologia, esta emoção é desencadeada por uma estimulação que tem o valor de perigo para o organismo. Manifesta-se, no animal e no homem, por diversas reações observáveis, dependendo das espécies e de acordo com a intensidade da emoção: eriçamento dos pelos, abaixamento dos supercílios e das pálpebras, tremor, etc., cuja função pode ser buscada num retraimento em relação ao estímulo perigoso e/ou na redução dos estímulos que assinalam o sujeito em perigo para o seu predador. Ou seja, o medo faz o sujeito fugir ou imobiliza. 
Nesta história, assim como em várias ocasiões da vida dos componentes do Pytomba, o que se viu é que o medo estava presente. No entanto, mesmo com medo, todos foram em frente; é o que se chama de coragem, ou agir conforme o coração. Assim ocorreu antes dos shows e até mesmo na concepção deste blog: quando o Serjão expressou a ideia de contar a história do Pytomba na rede, pintou aquele medão, mas fomos em frente. E como tem valido a pena!
Num comentário dos episódios anteriores, um participante da aventura – o Sílvio Heleno – afirmou que, se ele sequer pensasse que poderia existir realmente um fantasma dentro da fábrica, jamais teria entrado lá. Ou seja, o medo às vezes move. E, quem pensa que não, vai mudar de ideia quando ler “A Bomba”, a próxima e mais assustadora releitura!
Ah, e voltando à história, existe ainda aquele medo inteligente. Uma pessoa escondida num telhado de uma casa, a ponto de assustar um grupo de pessoas, entre as quais existe um cara armado, exerce aquela outra opção do medo: a fuga. Marcelo, sabendo que poderia ser um dos precursores de vítima da bala perdida, fez o que hoje chamamos de “rapou fora”, desapareceu feito gato no escuro. Deixando para trás o Serjão e o Nenê, sem nada entender o que teria de fato acontecido.
Nenê e Serjão se entreolhavam assustados sem compreender o que realmente se passou. Se fosse possível um ler a mente do outro, ainda assim nada encontrariam, pois nenhum dos dois entendia o que havia ocorrido.
Teria aquilo tudo sido programado? Mas, por quem? E quando?
Pior de tudo foi a dúvida: será que saiu tudo errado? Ou tudo teria dado certo demais?
E, mergulhados em dúvidas, e ainda meio apavorados, todos foram para casa tentar dormir.
NA PRÓXIMA SEMANA: a resposta a todas as perguntas. O que, de fato, ocorreu? Como foi que tudo saiu de controle? Como é que um time, ganhando de 3x0 até os 30 do segundo tempo, deixa o time paraguaio empatar? Não percam O ÚLTIMO (E INTRIGANTE) CAPÍTULO...

(Crônica original: Serjão Missiaggia / Adaptação e releitura: Jorge Marin)

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