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NA POSTAGEM ANTERIOR: Uma vez que ela se foi / E já não é mais criança / Não preciso de lembranças / É o que diz nosso herói / Fecha a caixa e por vingança / Bota junto a aliança / E manda por motoboy.
Avisa para a cunhada
Não quer que nada se esconda
Fala sério, não faz onda
Mas a ex-mulher é tapada
Ao ver ao caixa: caramba!
Acho que isso é uma bomba
E a confusão tá formada.
Sabem como é confusão
É igual a um fogo que atiça
Lá na vila tem um polícia
Que ao ouvir a discussão
Vem logo ver a notícia
E sem nenhuma malícia
Notifica o batalhão.
O atendimento é à altura
Logo o bairro tá cercado
Polícia pra todo lado
Umas oito viaturas
Mais de trinta cabras armados
E um tenente articulado
Comandando a bravura
No auge daquele rolo
Chega o irmão de Roberto
Tentando fazer o certo
O tenente não dá bola
Não venha dar de esperto
Pois o B.O. foi aberto
Vamos cumprir o protocolo!
Tirem daqui este chato
Diz o tenente altaneiro
Enquadrem o motoqueiro
Não suporto desacato
E assim dessa maneira
Solta a ordem derradeira:
Explodam o artefato!
O fogo sobe pro céu
E explode a geringonça
Juliette chega mansa
Vê a chuva de papel
Mais a ração (uma lambança)
E uma calcinha de onça
Que usou na lua de mel.
Assim termina a aposta
Entre o casal inimigo
O tenente sai batido
Do errado o povo gosta
Roberto não é mais bandido
Mas ganhou um apelido:
Bin Laden do Olavo Costa!
(Cordel urbano: Jorge Marin)
Tem realidades que às vezes são mais inacreditáveis do que a ficção.
ResponderExcluirÓtima aventura, contada de forma inteligente e divertida.
Parabéns Jorge.