sexta-feira, 9 de março de 2012

RELEITURAS: O MASSACRE DA FÁBRICA DE MACARRÃO VI (RELOADED)


PREVIAMENTE, EM MASSACRE: Mais uma vez, nossos bravos amigos voltariam à fábrica assombrada: os “assombradores” Renê e Serjão, desta vez com a ajuda do “fantasma” Marcelo, e os “assombrados” Dalminho e Sílvio Heleno. BUT, desta vez, com um reforço: Fernando... pronto para matar!

Da mesma forma que da primeira vez, as coisas iam saindo perfeitamente dentro do previsto e tudo acontecia naturalmente.
Renezinho e Serjão ficaram, desta vez, na retaguarda, para conferir se as cobaias estavam mesmo assustadas ou apenas fingindo. E, com grande ansiedade, aguardavam que o Marcelo se manifestasse logo, pois seria a prova definitiva da autenticidade dos fenômenos.
Tudo ia transcorrendo absolutamente como previsto, até que... algo muito inesperado aconteceu. Antes da aparição do Marcelo, outra ocorreu: era a irmã do Serjão, Mika, que, do nada, e também sem saber de nada, apareceu no alto da escadaria, trajando um velho camisolão branco. Imaginem o que aconteceu quando viram aquele vulto branco lá em cima da escada! Foi um Deus nos acuda! Teve gente querendo até pular a janela e fugir pelos fundos da Casa Leite.
Mas, o pior ainda estaria por vir, pois, quando passaram pelo último salão, um grande estrondo ribombou pegando a todos desprevenidos. A coisa se virou contra a gente, pensou Serjão, enquanto puxava as última linhas e aí parou, apavorado: viu, com horror, o que de fato tinha acontecido. No exato momento da explosão, subiu debaixo do Dalminho uma tremenda labareda de fogo e o pobre magrelo desapareceu, no meio da escuridão e da fumaça, deixando para trás o eco de seus gemidos e apelos de socorro.
Foi inútil tentar localizá-lo com o fraco foco da lanterninha, pois parecia que estavam todos envoltos numa espessa neblina. Apesar do pânico, e do desespero geral, foram seguindo os gemidos até que... caído num canto, com as pernas pra cima, e a calça toda chamuscada de fogo... ele, o Dalminho, fez um débil aceno de dentro daqueles terríveis buracos do salão, num estado lastimável, de olhos arregalados e totalmente mudo. Sim, era ele, só podia ser mesmo o Dalminho. Juntaram-se todos, retiraram a vítima do buraco, e, enfim, conseguiram chegar, sãos e salvos (isto é, mais ou menos) ao terreiro.
A esta altura, estavam – TODOS – com os ouvidos zumbindo, fedendo a queimado e, pior, intoxicados pela fumaça. Além de aterrorizados.
O que aconteceu? De alguma forma estranha, a fábrica se vingou daqueles profanadores que usavam suas instalações com propósitos condenáveis? E o Marcelo? Estaria ainda vivo? Ou teria sido vítima de mais uma sacada rápida de Fernando Diesel?
Não percam as respostas, destas e outras inquietantes questões, inclusive com projeções para o signo de Peixes, nos capítulos finais da saga que mais injeta emoção no universo virtual: a Fábrica, Relíquias da Morte. A verdade finalmente revelada.

(Crônica original: Serjão Missiaggia / Adaptação e releitura: Jorge Marin)
Foto: Frame do filme Ghost Busters disponível em http://www.brutalashell.com/2010/12/the-lucky-13-week-five-happy-hanukkah/

2 comentários:

  1. kkkkkkkk Pobre Dalminho...

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    1. Fantástico!! Essas aventuras dariam uma saga e quisá se transformar em um best seller

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BRIGADU, GENTE!

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