Frame do filme Matrix Reloaded
NO CAPÍTULO ANTERIOR DE “MASSACRE”, como bem recordam, se o Carnaval não obnubilou suas memórias, encontramos nossos amigos, do lado de fora, naquela que seria uma noite inesquecível, para uns a noite mais aterradora de suas vidas, e para outros, a mais divertida. E a noite não foi realmente fácil: uns não dormiram de tanto rir, já outros, bem, não dormiram porque não conseguiram mesmo.
(Gente, olha só! Consegui usar o verbo “obnubilar”. Que coisa chique...)
No dia seguinte, bem cedo, lá estavam novamente, na fábrica, Nenê e Serjão, na montagem febril de um novo cenário. Esticavam linhas e mais linhas para todos os lados, já antevendo o que seria uma nova aventura.
Mas, de repente, algo inesperado aconteceu: surgindo do nada, e sem que fosse esperado, aparece, nada mais nada menos, quem? Quem? Pois é, o Silvio Heleno em pessoa, que, entrando fábrica a dentro, deparou-se, naturalmente, com aquela linharada que cruzava sua cabeça. Estranhamente, ele não disse uma palavra sequer, ficando ali por alguns minutos e retirando-se em seguida.
Foi a vez dos “assustantes” ficarem preocupados. Teria o Sílvio desconfiado de alguma coisa? Talvez sim, talvez não. De qualquer forma, ficaram temerosos de que suas identidades secretas fossem reveladas de repente e aí eles é que passariam a pagar mico. Na dúvida, resolveram mudar totalmente a estratégia e, após uma reunião de emergência, chegaram a uma conclusão espantosa: por uma questão de segurança a solução era... CONTRATAR UM FANTASMA!
Fantasma não é uma coisa que se encontra nas Páginas Amarelas (numa mesa branca, quem sabe?) Então, onde encontrar um fantasma irreal? Isto é, uma pessoa disposta a ajudar e que, ao mesmo tempo, preenchesse todos os requisitos de um fantasma de verdade? A princípio, pensaram, teria de ser uma pessoa com grande senso de humor e com total conhecimento do local, principalmente à noite – e no escuro. Depois de muito pensar, chegaram ao consenso de que não haveria pessoa melhor do que o Marcelo, primo do Serjão. Na infância, tinham brincado juntos várias vezes naquela fábrica. O passatempo favorito de ambos era andar no telhado, como gatos, e até de olhos fechados. O convite foi feito e, para alegria geral, ele aceitou de cara, e já no outro dia, bem cedo, estavam os três no telhado, para ensaiar um novo roteiro.
No entanto, nesta segunda aventura, os três amigos estavam um tanto apreensivos: é que o Sílvio Heleno havia convidado mais um participante, seu primo Fernando, que tinha a fama de andar armado. Conta-se que este tinha um curioso hábito: qualquer coisa que pintasse na sua frente, fosse gambá, marreco, galinha, gato, outro gambá, ele não queria nem saber... mandava bala! Este fato faria com que o Marcelo se tornasse, com certeza, um alvo em potencial, pois tudo dependeria do bom humor ou do medo do Fernando, ou de ambas emoções.
Pois foi assim, neste clima de muita tensão, que Serjão, Nenê, Dalminho, Silvio Heleno, Fernando e, já com muito medo, o Marcelo, começaram a segunda jornada.
O QUE ACONTECERÁ? MEDO? OU SIMPLES PAVOR? Conseguirão os amigos assustar as novas cobaias? Ou serão, simplesmente, abatidos, um a um, a tiros de espingarda? Não percam, na próxima semana, capítulo inédito (se vocês não olharem nos arquivos do Blog), do MASSACRE RELOADED.
(Crônica original: Serjão Missiaggia / Adaptação e releitura: Jorge Marin).
Gente,na hora que li o nome do Fernando eu GELEI,sabem porquê?Esse lance de ele andar armado não é brincadeira,é verdade mesmo.Mas isso foi há bastante tempo,trinta anos,mais ou menos.Graças a Deus!
ResponderExcluir