Grata surpresa foi a minha quando, sentado num banquinho na
calçada, aguardando que ficasse pronto um churrasquinho que havia comprado, fui
surpreendido com a chegada inesperada do amigo Paulo e sua inseparável viola.
Parou na minha frente e, como se fosse me homenagear,
começou a solar o Hino Nacional. Cheguei a pensar em couvert, mas pra minha
sorte, era uma demonstração de amizade mesmo.
Enquanto todos iam passando e dando uma paradinha, solicitei
de imediato (claro, após finalizado o hino nacional), que lascasse o Hino do
Botafogo, seguido do Hino da Bandeira. E prontamente fui sendo atendido.
Gente boa esse Paulo! Pessoa simples e de coração puro.
Muito hábil, pois, além de fabricar seus próprios instrumentos, ainda, para
aqueles que o procuram, faz reparos em todos eles.
E ali ficamos até que meu churrasquinho terminasse. Saímos
conversando rua afora, ao som de um animado calango. Levou-me até a esquina de
casa, quando nos despedimos.
Crônica e foto: Serjão Missiaggia / Tratamento de imagem: Jorge Marin
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