Nos
tempos atuais, tem se falado muito em políticas de trânsito, enquanto os
transeuntes, entre os quais se incluem principalmente nossos cadeirantes,
idosos e crianças, quase sempre ficam esquecidos ou simplesmente relegados a um
segundo plano.
Por
sinal, alguém já observou (e isso não se restringe apenas à nossa terrinha)
como é raro ver atualmente uma mãe passear com seu filho recém-nascido em um
daqueles carrinhos de bebê pela cidade? Era uma prática muito comum até pouco
tempo, pois a MOBILIDADE URBANA e A POLUIÇÃO SONORA assim o permitiam, além é
claro, de boas SOMBRAS, também!
Mas isso
é outra história, assim como a CONSCIENTIZAÇÃO de cada morador na conservação
de seus PASSEIOS e a não OCUPAÇÃO dos mesmos para outros fins. Seria injusto de
nossa parte deixar de comentar sobre as inúmeras passarelas e rampas de acesso aos
passeios e praças para cadeirantes, que foram construídas em vários pontos
movimentados da cidade.
Mas, voltando
ao assunto sobre MOBILIDADE URBANA, fico sempre intrigado (com certeza muitas
outras pessoas, também) com aquele minúsculo e eterno passeio ao lado da Praça
Carlos Alves. Cheguei até a pensar em
TRADIÇÃO, mas parece que a impossibilidade de se fazer possíveis modificações
no local devido à falta de espaço ou pela cômoda e simples opção de se poder
também passar pelo interior da galeria ao lado, sejam os motivos.
De uma
forma ou de outra, essa estreita passagem, que se estende desde nosso mais
tradicional bar até a esquina do Beco da União, se tornou algo perpétuo, haja
vista que até do lado oposto da referida praça, mesmo com um movimento
infinitamente menor, já existe UM BOM E AMPLO PASSEIO.
Interessante
que esse espaço é o coração da cidade, para onde tudo se converge e um volume
imenso de pessoas, muitos dos quais visitantes ficam a transitar. Fenômeno esse
que se agrava, principalmente, aos sábados e feriados, fazendo com que os
pedestres, muitos dos quais já espremidos por veículos ali estacionados, são
obrigados a saírem do passeio e fazer a travessia no meio da rua. É só observar
a foto acima e ver a dificuldade dos transeuntes.
Enfim, não podemos esquecer que mobilidade urbana também
demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos, porque um
terço das locomoções realizadas nas cidades brasileiras é feita a pé ou em
cadeiras de rodas.
De toda forma, é preciso
ampliar os debates quanto às ações públicas na melhoria da qualidade dos
deslocamentos por parte das populações.
Crônica e foto (de 2013):
Serjão Missiaggia
O que Eu acho mais absurdo é que as pessoas param no meio da calçada para conversar e atrapalham quem quer passar, várias vezes tive que entrar no Bar Central para evitar tumulto, coisa muito desagradável. Espero que algum dia tomem providência sobre uma calçada maior, e também proíbam estacionamento de carros e motos neste lugar.
ResponderExcluirQuem escreveu o comentário foi Luciana Rici
ExcluirAcho que se nivelassem o piso do estacionamento, se possível colocando canaletas pra captar as águas de alguns estabelecimentos comerciais no momento da higienização, iria melhorar substancialmente a mobilidade e a aparência do lugar.
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