sexta-feira, 3 de agosto de 2012

NOSSO INTERIOR III


Na semana passada, vocês devem estar se lembrando, eu estava na padaria.  Engraçado é que, além do VIRTUAL, eu fui mesmo na padaria outro dia, no mundo REAL, e o pessoal estava fazendo uma pequena fila, no computador, para ler a crônica cujo cenário ela lá.  Todos rindo muito, exceto o nosso amigo violeiro que não estava entendendo bem o que acontecia, e pior, ainda estava tirando o seu público.
Mas, enquanto fico aguardando o pão sair quentinho do forno, aproveito pra dar uma chegadinha no chaveiro que fica bem em frente à padaria. Bons papos rolam ali, mas o que mais me intriga é o seu MISTERIOSO ESMERIL. Confesso que sinto cheiro de algo meio sobrenatural no ar. Tentarei explicar o inexplicável. Alguém já viu algum esmeril continuar rodando, DEPOIS DE DESLIGADO, por sete minutos e quinze segundos? O do meu amigo fica e eu sou testemunha. (No verão chegou ao absurdo recorde de quase OITO MINUTOS!) Não tem explicação. É muito tempo, gente!  O meu esmeril não consegue ultrapassar um minuto. Seria algum daqueles rolamentos antigos que não fabricam mais? Enquanto vamos estudando este fenômeno, já estamos programando uma competição de esmeril para breve. Faremos uma chamada na net pra expor regulamento e data para inscrição. Então que fiquem atentos todos aqueles que têm esmeril em casa.  Quem sabe conseguimos incluir a categoria nas Olimpíadas do Rio?
Chego em casa (REAL) e vou direto ver o que está acontecendo no Blog (virtual ou real?  Não sei!).  E leio esse comentário da minha irmã Mika (REAL):

 -Vou-me embora pra São João...
  Lá sou amiga do Serjão.
  A vida lá é tranquila, o povo alegre e hospitaleiro.
  Visito amigos sem avisar, sem antes telefonar.
  Ando sozinha à noite sem medo de não voltar.
  Vejo gente nas janelas, vejo amigos nas calçadas.
  Vou-me embora pra São João...
  Lá passei minha infância,
  Cresci, sonhei, amei e me casei.
  Tive amigos, muitos amigos e por meus pais fui muito amada.
  Guardo no peito lembranças, das amigas de infância .
  E que saudade eu tenho dos meus queridos de sangue:
  tenho tio, tenho tia, primos e primas a valer...
  tenho um irmão querido , tenho uma irmã muito amada...
  tenho cunhado, cunhada que estão no peito guardados...
  sobrinhos e sobrinhas lindas que me deixam na saudade
  Ai que vontade me dá de poder sempre ir pra lá.

Morro de saudade, e fico emocionado (MUITO REAL).  Semana que vem, o passeio continua...

(Crônica e foto: Serjão Missiaggia)

5 comentários:

  1. Serjão,lindos são os versos que a Mika escreveu.A emoção não me permite escrever mais...

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  2. Magno,
    Obrigada. Mas, não são versos, não têm arte alguma...só têm sensibilidade e verdade.
    Escrevi o que me veio na alma.
    Saiba que nas minhas saudades, você e sua família estão e sempre estiveram presentes. Vocês fazem parte da minha história e olhe que começou no tempo da farmácia do seu pai ( sô Batista - eu gostava muito dele ) na "rua do Sarmento" , hoje calçadão.
    Conheci Narcisa no segundo ano do primário. Nossa professora era a Liene Sachetto. Eu e Narcisa ficamos amigas desde então. Fui na sua casa, na "rua do Sarmento", muitas vezes.
    Abraços.

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  3. Não tenho palavras para expressar minha emoção ao ler o caso do Sérgio e a linda poesia de minha irmã e afilhada Mika!Vcs. são uma bênção de Deus para nossa família.Amo vcs.Parabéns ! Como sinto orgulho de tê-los como irmãos!
    Edna Maria Missiaggia Picorone

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  4. Muito bacana falar do esmeril de sete minutos e quinze segundos Serjão.Estou curtindo o blog que está muito legal.Vamos fazer um campeonato nas próximas olimpíadas. Um abraço do seu amigo Rafael Marchiori

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  5. Grande Rafael! Brigadão pelo comentário!
    Mas, se está achando que vai encontrar moleza neste campeonato, pode ir se preparando melhor, pois recentemente, ao fazer alguns reajustes na maquina, andei alcançando excelentes resultados. Então, sem esta de favoritismo! Rsrs
    Abraços

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