segunda-feira, 4 de junho de 2012

CASAS & CASOS



Aproveitando um pedido do Nilson Baptista, no Facebook (que será atendido!), estamos iniciando uma série de imagens, de casas e paisagens, que evocam algum tipo de lembrança, e até mesmo emoções, aos leitores do Blog e da Página Pitomba.
A proposta é que o espaço funcione de maneira INTERATIVA: postaremos as fotos das casas e os leitores, seguidores e curtidores poderão contar algum caso lá ocorrido.

Por exemplo: a primeira postagem é do antigo casarão do Sr. Milu, na descida da Igreja Matriz.  Embora as meninas (Mariáurea e Dorinha) apresentem a mesmo aparência hoje, a foto é antiga e traz lembranças daquele local e também das pessoas que habitaram a casa: o sr. Milu (Ricardo Soares Pontes), sua esposa, e o seu filho: o Camilo, nosso Elvis Presley.  Muitas vezes, saímos juntos para fazer serenatas e quem CURTIA, curtia ao vivo, na janela, deixava um cafezinho e uns biscoitos, principalmente se a música fosse LOVE ME TENDER, o grande hit do Camilo.  Moravam também na casa a filha do sr. Milu, Aparecida e o seu esposo, o Valdir (soldado).

(Foto: Serjão)

17 comentários:

  1. Caros amigos pitombenses,esta casa pertenceu à Dona Pudenciana Faustina de São José,responsável pela criação do colégio que,muitos anos depois veio a se chamar Instituto Barroso.Hoje a casa não mais existe,mas a história, e as "histórias" dos que nela residiram ficou gravada na memória de muitos sãojoanenses.Conto aqui uma dessas histórias ; Na época em que o Sr.Ricardo Soares Pontes , o "seo" Milu e sua esposa ,Dona Ione,alí viveram com sua família,conta a tradição oral que há aproximadamente 50 anos,esteve armado na praça,ao Lado da Igreja Matriz, o famoso Circo Nerino,que possuía vários animais.Existia o costume dos padeiros de deixar o embrulho de pão na janela ou na varanda das casas,para que os fregueses os recolhessem de manhãzinha.Um dia,dona Ione,acordando mais cedo que o marido,abriu a janela - nesse tempo eles moravam no andar térreo do sobrado - para recolher o embrulho e levou um baita susto :a girafa do Circo Nerino,que havia fugido,deliciava-se tranquilamente com os pães fresquinhos,comendo-os com papel e tudo.Imaginem o quadro : dar de cara com um bicho daqueles logo ao acordar,ainda sonolento?Quem não levaria um baita susto?

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    1. Obrigado, Nilson. É esse o espírito de trazer de volta essas recordações, pois muita coisa do passado ficou retida, até mesmo de forma concreta, nas telhas, nas paredes de tijolos dobradas e nas calhas. Semana que vem temos certeza de que você terá oportunidade de contar mais casos!

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  2. RENÉE CRUZ, via Facebook:
    Que saudade do casarão do Sô Milu (antes d Chiquinha, filha da d. Prudenciana), patrmônio histórico que foi derrubado! Não queiram me explicar porquê! Eu nunca vou entender! Fez parte da minha infância, adolescência e, depois de casada, a via todos os dias quando abria a janela!,Não houve boa vontade! Era mais fácil derrubar do que arrumar! Enfim, fazer o quê né? Minhas filhas tb conviveram neste casarão, toda infância e adolescência! Faz parte da minha história e da delas !

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    1. Entre tantas empreitadas predatórias, o Serjão assumiu essa deliciosa empreitada (do bem), de trazer à tona imagens do passado, e também do presente, que carregam consigo detalhes, muitas vezes imperceptíveis, do carinho e da sensibilidade com os quais as moradias eram construídas. Detalhes tão marcantes que estamos mudando o nome da seção para CASOS CASAS & detalhes. Sem saudosismo, podemos dizer que eram edificações para se viver, e não os depósitos de gente que vemos por aí.

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  3. LUIZ CARLOS MOURA, via Facebook:
    Casa do Sr Milu e a outra do Sr Beltenor.

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  4. NÁDIA BATISTA, via Facebook:
    Eu lembro do labirinto que era lá dentro...uma delícia lembrar..

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    1. Nádia,
      Que bom saber de você.
      Sua família morava num belo casarão também na subida do largo.Brinquei muito em sua casa.
      Um abração pra você e outro pra Narcisa, grande amiga de minha infância.

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  5. CYNTHIA CRUZ, via Facebook:
    Ihh, brincava e muito aí dentro com a Filó e o Cuca que moravam embaixo e eram netos deles. A casa de cima onde moravam era enorme, a gente adorava correr lá! Lembro que ainda não tinha telefone e lá tinha aquele preto grandão que para ligar precisava pedir linha à telefonista (rs). Tô velha...

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  6. ROSELENE CISCOTTO, via Facebook:
    Vou falar mais uma vez: enquanto outras cidades tentam preservar sua memória, São João com a desculpa de fazer prédios modernos e casas modernas, acabou e continua acabando com sua memória. Foi a casa de Dr Péricles (que era linda!), foi-se a casa do Sr Antônio Gomes que era em frente a minha casa na subida do morro da Matriz, e outras mais. E fora que foram muitas casas derrubadas! Colocam tapume na frente e vão construindo atrás, pra prefeitura não dar o grito, e depois de arrumadas, tiram o tapume! É uma pena! Acho que deveriam sim, fazer predios e casas modernas, mas não custam deixar a frente. Aqui em Belo Horizonte, tem um exemplo do Colégio Pitágoras na Av João Pinheiro, que preservaram a frente e fizeram o prédio atrás! É uma pena! Acho falta de inteligência !

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    1. ROSELENE...
      Que saudade...
      Você morava na subida do largo, como dizíamos naquela época.
      Um abraço

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  7. NADYA VELASCO LADEIRA, via Facebook:
    Que pena derrubar este casarão que era da minha época tbm .Vai entender !!!

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  8. CLÉA PESSOA, via Facebook:
    Paisagem mais linda que estou vendo é de minha querida irmãzinha Dorinha Barroso Missiaggia Missiaggia Ô bixa linda !!!!!!!!

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  9. HÉLIO ROBERTO BARROSO SILVA, via Facebook:
    É uma pena mesmo...Dizem que é o progresso!

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  10. Frequentei não só a casa do "seo" Milu,mas também a outra casa ao lado,que pertencia ao Sr.Beltenor Andrade e sua esposa Dona Alzira.Nessa época eu era ainda bem pequeno,mas a lembrança desse tempo ficou arraigada na minha mente e no meu coração.Tempo bom aquele!

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  11. Morei, por algum tempo, no largo da Matriz, durante minha infância. Vi de perto o circo Nerino- com girafas e elefantes. Convivi com o pessoal do casarão. O sr. Milu tinha mais um filho, o Joãozinho, como os amigos o chamavam. Seu nome era João Nepomuceno e era amigo do meu irmão. Lembro-me do Camilo, da Aparecida... Aquele casarão faz parte da minha história e de muitos moradores daquele espaço.
    Todas as vezes que vou a São João faço um passeio pelas ruas da cidade procurando passar por lugares que ficaram marcados na minha memória e que me trazem boas memórias. Passando pela Matriz, procurei o casarão do sr. Milu, assim como outros: e... Meu Deus... cadê ele? cadê ele? meu coração acelerou e eu senti como se um pedaço da minha história tivesse sido arrancado de mim. Ficou um vazio. O casarão não existe mais... não existe lá, onde eu gostaria que ele estivesse, mas continua aqui dentro de mim, guardado na minha memória, ele é São Nepomuceno, a São João que nos fez tão felizes.
    Que pesar.
    As mocinhas, de fato, estão lindas.
    MIka

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    1. Mika, quando lidamos com a memória há sempre essas paisagens que nos afetam: as ditas "reais", concretas (muitas vezes já em escombros nos dias de hoje) e aquelas que conectamos a algum momento marcante de nossas vidas. São estas últimas que visamos aqui no Blog: casas erguidas em tecidos cardíacos, pintadas a emoção e eternizadas no pensamento. Mesmo que a ganância insista em desconstruir, e a isso temos que nos opor e externar a nossa discordância, ainda assim fica o afeto por esses cenários perdidos.

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  12. Recentemente estive em São João e busquei por esse casarão, que também fez parte da minha vida. Ainda menina, nas minhas férias, ia muito lá, adorava subir e descer as escadas que faziam um barulhinho que chegavam a assustar, rsrsrs...casa da tia Ione, grandes lembranças! Amei rever, mesmo que hoje só em fotos!!!

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