NO CAPÍTULO ANTERIOR DO DISCO, os van helsings
de ETs chegaram na casa de seu amigo Jesse, chamaram, mas tiveram o cuidado de
manter o motor da poderosa Vemaguete ligado (just in case). Jesse chegou à janela, com o rosto todo
branco de uma pomada para espinhas, parecendo, ele próprio, um ET. Em seguida, falou sua frase favorita:
- Qualé, gente?
Informado da APARIÇÃO, pulou rapidamente o
murinho da varanda da casa e, ainda com aquela pomada na cara, entrou direto na
Vemaguete.
Saíram e passaram novamente na praça, ante o
olhar curioso das pessoas que não entendiam o que estava acontecendo, e subiram
o Caxangá, velozes e furiosos, operação... trevo!
O medo do desconhecido, a ansiedade asfixiante,
mais aquele punhado de poeira que não parava de entrar no veículo transformavam
a situação numa experiência perturbadora.
Chegaram ao trevo, onde a ocorrência continuava a mesma.
Jesse Marcel, muito impressionado com A VISÃO, começou a liderar, como se comandasse uma verdadeira operação de guerra.
Ordenou, imediatamente, ao Sílvio Heleno, que subisse com o carro no canteiro
e, com a frente virada para cima, apontasse os faróis em direção ao morro. Enquanto nos ministrava o que parecia ser um
pequeno curso de etiqueta intergalático, pedia insistentemente ao Sílvio que,
como bons anfitriões, devíamos piscar as luzes em ritmos alternados. Todos se
perguntavam se aquilo seria um código ou alguma senha secreta que somente o
Jesse e os ET’s conheciam. Nosso amigo
não parava de falar:
- Vou perguntar sobre o teorema de Fermat. Será que eles sabem? Podemos pedir para eles nos mostrarem um
gráviton. Vai ser um barato...
Ouvindo aquelas coisas, todos perceberam que a
aventura começou a ficar cada vez mais séria.
No entanto, A COISA NÃO SE MOVIA... Jesse
decretou:
- Eles devem
ser Greys. Temos que chamar o meu pai!
Ele conhece o comportamento zeta reticuli.
E dessa forma, foi convocado um profissional de
respeito, um verdadeiro cientista!
Com cerca de 80 anos, ouvindo mal e andando com
dificuldades, o Professor Marcos poderia, com sua imensa experiência e
sabedoria, ajudar bastante. Isto sem falar que, quando exercia suas atividades
no Rio de Janeiro, era considerado uma grande autoridade na matéria, com muitos
trabalhos publicados e reconhecimento da comunidade científica.
E lá foram chamá-lo, voltando novamente, mais velozes
e muito mais curiosos, com o motor da Vemaguete meio que resfolegando.
Algumas pessoas, que ainda estavam na praça, só
faltavam se jogar na frente do carro, tamanha a curiosidade. Duas horas já haviam se passado e, num
verdadeiro rally TENSO E INSANO, chegaram novamente à residência do velho
mestre.
Para surpresa geral, eis que o mesmo surge na varanda. De
pijamas, toquinha na cabeça, foi logo dizendo de imediato:
- EU VOU, MAS, SE NÃO FOR NADA, VOCÊS ME PAGAM!
NÃO GOSTO DE PERDER MINHA NOVELA!!!! Novela?
À meia noite??? Mais um fato estranho, mas... De qualquer forma, o negócio era
levar o homem de qualquer jeito.
NÃO DEIXEM DE LER, NA PRÓXIMA SEMANA, o cerco
ao objeto não identificado: finalmente, uma luz no meio do pasto!
(Crônica original: Serjão Missiaggia –
Adaptação/releitura: Jorge Marin)
NOTA: Utilizamos nomes fictícios para as pessoas
sérias, honestas e trabalhadoras que nós, simplesmente, incomodamos, chateamos
e trouxemos para esta aventura maluca. Pedimos desculpas pelo incômodo causado
na época e, se for vontade de tais pessoas a exposição de seus nomes, basta nos
comunicar, que teremos grande prazer e alegria em divulgar. Registramos nosso
agradecimento a esses profissionais!
Pô, se estas aventuras já eram interessantes e divertidas na primeira vez em que foram publicadas, agora, na versão 2.0, estão mais do que perfeitas. Parabéns ao(s) autor(es) e redator(es).
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