Foto por Hot-Hot-Heat
Noite feliz, noite feliz,
ó senhor, Deus de amor,
Pobrezinho nasceu em Belém.
Foi nesta canção que, por décadas e décadas, milhares de crianças viajaram, tantas e tantas vezes, embalando seus mais puros sonhos de amor.
Nesta cidadezinha tão longínqua e mágica do Oriente, enquanto transportávamos nossa inocente imaginação, éramos levados a uma pequena gruta onde... ao brilho de uma linda estrela, José e Maria, pastores, anjos, reis magos e alguns animais, ficavam a adorar o menino Deus que, deitado numa humilde manjedoura, acabara de chegar ao mundo para nos salvar.
Hoje, simplesmente sentados em nossas salas confortavelmente, ficamos incrédulos, assistindo a globalização e a tecnologia nos trazer, num piscar de olhos, a imagem desolada e agonizante de Belém.
Numa luta sem fim, com seus brinquedos de guerra, irmãos verdadeiros vão envolvendo e sufocando em fumaça, o local que, para nós cristãos, é dos mais sagrados.
O lugar, onde hoje se encontra a Igreja da Natividade, foi o berço escolhido por Deus, há dois mil anos, para acolher seu filho Jesus Cristo. Por ironia: “O MENSAGEIRO DA PAZ”
Enfim... Fechando os olhos aos desígnios inexplicáveis e doentios dos homens, prefiro de certa forma me omitir, a permitir, jamais, não poder viver... A ETERNA BELÉM DE MEUS SONHOS!
A todos um abençoado e Santo Natal
Serjão Missiaggia
Saíamos para comemorar o Natal, e percorríamos as casas da Avenida Carlos Alves. Eram abraços, e abraços. E desejos e mais desejos de felicidades. Pensávamos até que tinha jeito, sei lá como, de ser feliz mesmo, assim. O tempo todo. A verdade é que passamos alguns maus momentos, chegamos até a sofrer bastante, choramos e, às vezes, pensamos em desistir. Lógico que houve risos, e zoadas e loucuras na medida certa, ou até um pouco além. Achávamos que o Natal era só aquele presépio empoeirado que a mãe tirava da parte de cima do guarda-roupa. Na verdade, tinha mais a ver com perceber a estrela (nossa estrela?) e segui-la.
Desejo que cada um possa perceber sua estrela e escolher segui-la. Sei lá, vai que tem um filho de Deus na outra ponta?
Jorge Marin
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