sexta-feira, 25 de junho de 2010

E QUE VENHA MAIS UMA COPA...



Capítulo 3 – México 1986, Itália 1990, Estados Unidos 1994

Em 1986, novamente no México, Telê Santana, mais uma vez, comandou nosso excrete canarinho.
Mesmo não podendo ser comparada àquele fantástico time de 1982, ainda achei ser uma boa seleção. Trazia consigo alguns jogadores remanescentes da última copa, entre eles Zico.
Aí começaria a “urucubaca” dos jogos contra a França. Eliminou-nos nos pênaltis, depois que Platini empatou o jogo em 1x1. Neste jogo Zico perdeu um pênalti. Mas até que ficaria de bom tamanho, pois, se vencêssemos, inevitavelmente, teríamos, mais à frente, que passar pela Argentina de Maradona. Por sinal, time este que se sagrou campeão. Perder para os hermanos seria bem pior.
Assisti a estes jogos em minha futura casa, juntamente com Dorinha, Nozinha, Maria Áurea e Susu. Numa improvisada e pequena televisão em preto e branco, ficávamos assistindo os jogos, enquanto saboreávamos uma deliciosa cervejinha.

Já em 1990, na Itália, o técnico era Sebastião Lazzaroni. Ao contrário de muitos entendidos, confesso sinceramente que achava também uma boa seleção. Pena que tivemos que cruzar com nossos amigos argentinos. Jogamos bem melhor e pressionamos todo o tempo. Num lance rápido, de contra-ataque Maradona, num passe magistral, colocou Caniggia dentro do gol. Perdemos de 1x0 para nossas maiores rivais.
Nesta copa, Dorinha, Marcinha Gruppi e eu, fomos assistir aos jogos na casa da comadre e prima Jovania que, recentemente casada, morava bem aqui em frente de casa. E que ressaca após a derrota!

E 1994, nos Estados Unidos, Dunga, hoje técnico da seleção, era o capitão do time.
Carlos Alberto Parreira foi nosso técnico, tendo como seu auxiliar direto Zagallo. Montou-se um time compacto e forte na defesa, mas sem nenhuma criatividade. Felizmente contávamos com a genialidade de um ataque que tinha, nada mais nada menos, que Romário. Mesmo que, de freio de mão puxado, digo de pé puxado, fomos Tetra-Campeões.
Assisti aos jogos no terreiro de minha casa, na companhia de Wilsinho e Claudinho. Boas batucadas aconteceram usando nossos instrumentos de reveillon. Na final, meu cunhado Élcio se juntou a nós. Foi aquele foguetório!

(Crônica – Serjão Missiaggia)

Embora na copa de 1994, tenhamos sido tetra, acho que o mais emocionante, e significativo, foi o jogo do Brasil com a França em 1986 que, aliás, marcaria uma série de confrontos negativos com os franceses. No dia do jogo, era dia 21 de junho e, portanto, aniversário do nosso tricampeonato (16 anos), além de ser aniversário também do Michel Platini, que foi o maior jogador francês até o aparecimento do Zidane. O mais triste do pênalti perdido pelo Zico é que foi na prorrogação, mas, terminada esta, o Zico marcou e o Platini perdeu. Foi assim: Sócrates bateu o primeiro pênalti e o Bats defendeu, Stopyra fez França 1x0; Alemão empatou e Amoros fez 2x1; Zico e Bellone marcaram – 3x2; Branco marcou e Platini chutou para fora – 3x3; aí Júlio César chutou na trave e Fernández marcou, e a França se classificou.

(Comentário – Jorge Marin)

Um comentário:

  1. Sou da geração da copa de 94 nos Estados Unidos. Aquele soco que o Leonardo deu num jogador americano foi pura sacanagem. Foi um jogo muito difícil mas conseguimos ganhar por 1x0.

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