quarta-feira, 28 de abril de 2010

SER FELIZ



Concordo com o Serjão, quando ele diz que não há como não questionar o passado, porém, não sei se a palavra certa seria questionar. Talvez... refletir o passado.
Quanto às oportunidades perdidas, pergunto:
- Será, que de fato, foram perdidas?
Seriam elas gratificantes? Cada decisão tomada na vida pode, realmente, mudar uma trajetória na nossa vida, mas quem nos garante que seria para melhor?
A vida, eu sei, é feita de consequências. Mas o resultado futuro ser avaliado como sendo melhor ou não, não há como. Por isto, disse em outro momento que devemos refletir, sim, o presente, procurar acertar, procurar o que para nós, pelo menos naquele momento, achamos ser o melhor, mas avaliar os resultados futuros, é impossível. Prudência faz parte destas decisões... mas, quando jovens, nem sempre o somos.
Todos nós temos nossas limitações , nossos medos. Portanto, mesmo com nossas melhores intenções, podemos estar fazendo escolhas acreditando ser as melhores e na verdade, podem não ser. Afinal, o que é o melhor? O melhor para mim, pode não ser o melhor para o outro e vice-versa.
Acredito que foi esta a sua conclusão, Serjão. Vejo que você descobriu o "ser feliz" e isto é o que importa. Descobriu sua missão e que nela, a todo instante, a mão de Deus esteve presente; e isto desde o seu nascimento até o momento atual.
Que bom!
Você escreveu: -"Dá liberdade ao Pai para que Ele mesmo conduza a trama dos seus dias..."
Esposo e pai dedicado, irmão maravilhoso, amigo sem igual, homem honesto, de rara percepção e inteligência, bom contador de "causos", alegria e modelo para os filhos e esposa, amado pela família, trabalhador, membro do grupo Pytomba, amante do futebol , dos de penas, da boa música e agora... até escritor! Louvado seja Deus!
Nosso primo Cavalheirinho, quando esteve em São João a última vez que aí fui, comentou comigo:
"-Feliz o homem que consegue constituir família e sobreviver no mesmo local em que nasceu. São tão poucas as pessoas que conseguem isto!"
E fez menção a você dizendo:
"- Olhe o Serjão, feliz é ele. São poucos, hoje em dia , que conseguem o que ele conseguiu."
Para nós que tivemos que sair de São João (alguns saem porque querem sair mesmo) o que você conseguiu é considerado uma graça de Deus.
Fico pensando no nosso pai Tuninho. Nunca vou me esquecer das inúmeras vezes em que o ouvi dizer:
"- Eu sou muito feliz, tenho tudo, graças a Deus, que eu quero. Minha casa, meus filhos maravilhosos, uma esposa que eu amo, genros, noras e netos, saúde e alimento. O que preciso mais? Posso me considerar um homem feliz.”
E repetiu isto até o final de sua vida. Lembremos que ele não pôde estudar, viajou pouco, saía de casa quase somente para um futebol , trabalho , Igreja, casa de parentes ou ajudar alguém. Conclusão: era um homem simples. Mas, na sua simplicidade, soube ser feliz...
Descobriu a arte de ser feliz.
É isto aí meu irmão. O essencial é ser feliz!
Amo você.

Mika
22 de março de 2010 14:29

Um comentário:

  1. Acho que a Mika conseguiu captar bem o espírito do blog, pois a resposta à nossa pergunta principal "O que será de um grupo de rock que foi sem nunca ter sido?" é:
    - Exatamente o que somos, nem mais, nem menos!.

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