Após
reler o bem construído texto de Flávio Ferraz postado tempos atrás, e de ter
posteriormente acompanhado atentamente o salutar e democrático debate virtual
em função da edificação daquela cobertura metálica ao lado da capelinha do São
José, fiquei novamente me perguntando se alguma medida de EQUILÍBRIO,
popularmente chamado de MEIO TERMO, não daria um final feliz para a
história.
Por
sinal, aqui mesmo no Blog já havíamos, no ano passado, através de outra foto,
tentado chamar sutilmente a atenção para algo que, também aos nossos olhos, já
estaria no mínimo estranho.
Na oportunidade,
abro um pequeno parêntese para comentar certa decepção que tive quando, ao
fazer uma visita à capelinha de Santo Antonio, ter também observado que aquele
centenário CORETO não mais existia e que, sobre o mesmo espaço, uma cobertura
semelhante à do São José havia sido construída.
Com
certeza, e da mesma forma, foram muitos os motivos, mas lamentavelmente
perdemos aquele que seria O ÚLTIMO CORETO DA CIDADE.
Mas,
voltando ao assunto sobre a cobertura metálica ao lado da Capelinha do São José,
e observando a mesma foto, percebemos nitidamente que apenas alguns poucos
metros da lateral da referida cobertura é que de fato estão ocultando metade da
capelinha, e que este “pequeno” e “grande” detalhe está sendo o suficiente pra
nos privar de vislumbrar o BELO e o SAGRADO que ali se encontram em forma de
cartão postal.
Não sei
realmente a quais necessidades básicas que o tamanho interno da referida
cobertura teria que atender, mas tenho absoluta certeza que uma pequena
intervenção lateral, de alguns poucos metros, seria o suficiente pra nos trazer
de volta tão significativa imagem.
Nessa
foto acima, quem sabe os postes da iluminação pública, que sobem a rua em
direção à capela, não estariam traçando uma reta pra nos indicar onde?
Respeitando
os argumentos de ambas as partes, deixo apenas a sugestão.
Crônica e
foto: Serjão Missiaggia
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