quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

NOSSAS CAPELINHAS


Após reler o bem construído texto de Flávio Ferraz postado tempos atrás, e de ter posteriormente acompanhado atentamente o salutar e democrático debate virtual em função da edificação daquela cobertura metálica ao lado da capelinha do São José, fiquei novamente me perguntando se alguma medida de EQUILÍBRIO, popularmente chamado de MEIO TERMO, não daria um final feliz para a história. 

Por sinal, aqui mesmo no Blog já havíamos, no ano passado, através de outra foto, tentado chamar sutilmente a atenção para algo que, também aos nossos olhos, já estaria no mínimo estranho.

Na oportunidade, abro um pequeno parêntese para comentar certa decepção que tive quando, ao fazer uma visita à capelinha de Santo Antonio, ter também observado que aquele centenário CORETO não mais existia e que, sobre o mesmo espaço, uma cobertura semelhante à do São José havia sido construída.

Com certeza, e da mesma forma, foram muitos os motivos, mas lamentavelmente perdemos aquele que seria O ÚLTIMO CORETO DA CIDADE.

Mas, voltando ao assunto sobre a cobertura metálica ao lado da Capelinha do São José, e observando a mesma foto, percebemos nitidamente que apenas alguns poucos metros da lateral da referida cobertura é que de fato estão ocultando metade da capelinha, e que este “pequeno” e “grande” detalhe está sendo o suficiente pra nos privar de vislumbrar o BELO e o SAGRADO que ali se encontram em forma de cartão postal.

Não sei realmente a quais necessidades básicas que o tamanho interno da referida cobertura teria que atender, mas tenho absoluta certeza que uma pequena intervenção lateral, de alguns poucos metros, seria o suficiente pra nos trazer de volta tão significativa imagem.

Nessa foto acima, quem sabe os postes da iluminação pública, que sobem a rua em direção à capela, não estariam traçando uma reta pra nos indicar onde?
Respeitando os argumentos de ambas as partes, deixo apenas a sugestão.

Crônica e foto: Serjão Missiaggia

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