quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

É AMANHÃ, GALERA !!!


Estamos a poucos dias do carnaval, e eu, procurando um tema descontraído pra minha postagem das quartas-feiras, qual não teria sido minha alegria ao perceber que, coincidentemente, amanhã seria o níver de nosso irmão pitombense Suveleno. Então, entre tantas e fantásticas aventuras, irei em sua homenagem postar novamente um dos inúmeros causos da oficina. E um deles teria sido aquela famosa fatalidade que aconteceu quando resolvemos, sem consultar uma freguesa, passar PALUM na caixa de seu televisor. E que sufoco!

Mas, ainda antes, gostaria de lembrar que, naquele período, a Transtec estava ainda no comecinho, aonde muitos fatos vieram acontecer. E um desses fatos, diga-se de passagem verdadeiro, teve seu desenrolar numa época em que a oficina ainda funcionava ao lado da casa do Sílvio, bem ali na Praça Floriano Peixoto.                       

Mas a coisa teria transcorrido mais ou menos assim:
Certa vez, Suveleno, para fazer uma surpresa agradável a uma senhora freguesa, pediu-me que passasse um produto poderosíssimo no gabinete de sua televisão. Televisor este que estava com caixa de madeira todinha infestada de cupins. O tal produto era um líquido escuro que exterminava com muita propriedade este tipo de praga. Como único inconveniente, restaria um cheirinho nada agradável de asfalto derretido, que permaneceria impregnado na madeira por um período relativamente não muito longo. Nada que ultrapassasse seis a doze meses.

Assim, mais que depressa, no intuito de mostrar lealdade ao nobre amigo, peguei um velho pincel e mandei bala. Gastei quase uma lata do referido produto na caixa da madame. Era tudo ou nada, ou seja, os malditos cupins ou nós. De tanto caprichar em cada uma das três demãos, a madeira, até então de suave tonalidade amarelo, veio a ficar marrom escuro. Até então, nem havíamos percebido isso, pois o negócio era tentar agradar à cliente de qualquer jeito.

Já no outro dia, imaginando que iria até mesmo receber alguns elogios, quem sabe até uma boa gorjeta pelo belo trabalho, eis que chega a freguesa pra buscar o aparelho.

A dona só faltou nos matar! Achei que iria desmaiar de tanta raiva. Exaltada, ficava a gritar perguntando como poderia permanecer dentro de uma casa envolvida naquele cheiro insuportável (mistura de óleo queimado com asfalto).                                  
E a coisa piorou ainda mais quando caí na asneira de dizer a ela que não precisaria se preocupar, pois, no máximo em seis a doze meses, o cheiro sumiria. Nesse momento, já bastante irritada, disse que somente sairia dali com um televisor novo ou, pelo menos, com a caixa do gabinete nova. Até polícia ameaçou chamar, caso não déssemos um jeito de desaparecer com aquela inhaca. E o cheiro, naquela altura do campeonato, já havia impregnado todo ambiente, inclusive nossas roupas.

Já um pouco mais calma, exigiu, de imediato que, pelo menos, retirássemos tudo.
- Mas como minha senhora? Agora somente com o tempo! O que entra na madeira não tem jeito de sair! - tentávamos em vão convencê-la, enquanto a roupa da coitada já estava também começando a ficar com aquele cheiro forte de óleo queimado.

Foi um Deus nos acuda e verdadeiro caos. Confesso não me lembrar do desfecho dessa história, pois, ao ver que a coisa estava meio sem solução, peguei meu pincel e sartei fora.

Mas enfim, lá está hoje a Grande Transtec, fruto de um trabalho confiável, mesclado a conhecimento, tecnologia, competência e, acima de tudo, inteligência de seu criador.

Então, ainda antes de chegarmos aí com a pareaje pra fazer aquela baruiada, o blog Pitomba, em nome da família Pitombense, deseja tudo de bom ao amigo. E que outras grandes aventuras ainda estejam por vir.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : acervo do autor

2 comentários:

  1. Scritz die fraumstein !!!!!!
    Araúna !
    Muito obrigado pela história (com H).
    Colocamos a caixa da TV no sol quente por uns 15 dias e o cheiro "quase" sumiu.
    Grande abraço.

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  2. Antecipadamente desejo ao amigo Sílvio Heleno muitos anos de vida, com saúde, sucesso, muito amor e felicidade!

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