Foi ao me
deparar com uma reportagem na internet, ilustrada com esta imagem do PORTAL DE
ACESSO à cidade de Leopoldina, e pegando uma carona no belo texto de nosso
parceiro Jorge Marin falando sobre VIOLÊNCIA, que achei interessante retornar
com esta postagem de fevereiro de 2014:
Sem ter
muito o que fazer, sentado recentemente na rodoviária de Juiz de Fora,
aguardando pela partida do ônibus pra São João, é que fiquei a lembrar de
quando ia muito a Belo Horizonte e do desejo que sentia de retornar, o quanto
antes, à nossa querida Garbosa.
Tínhamos
a agradável sensação de que nossa terrinha era o asilo inviolável e que,
literalmente, seria, além de ponto final, também nosso porto seguro onde estaríamos
protegidos e distantes de tudo aquilo que de ruim, rotineiramente, ficava a
acontecer la fora.
Hoje,
diria que nem tanto o céu nem tanto o mar e, mesmo que a saudade ainda aperte e
que nossa cidade continua encantadora como sempre, já não se pode, em toda
plenitude, sentir aquela sensação tranquila de estar voltando ao berço
intangível da outrora “despercebida” num cantinho da Zona da Mata.
A malha
rodoviária, que tanto cresceu por este Brasilzão afora, vindo a encurtar as
distâncias e trazendo tantos benefícios a inúmeras cidades, por outro lado,
veio a transformar muitas delas, entre as quais nossa terrinha, numa verdadeira
ROTA DE LIGAÇÃO. Se antes a nossa vizinha Descoberto era o ponto final, hoje,
nos tornamos um atraente atalho para o centro norte do país, sendo que por aqui
todos transitam, fazendo uso principalmente de nossas RUAS CENTRAIS e as
diversas alternativas de entradas e saídas da cidade.
Os tempos
mudaram muito. Sendo assim, por questão de CONTROLE e SEGURANÇA, poderíamos
pensar em priorizar apenas duas entradas de acesso, se possível, construindo um
belo PORTAL, preferencialmente MONITORADO POR CÂMERAS, e as demais vias de
acesso com certo grau de dificuldade (redutores de velocidade), visando as
chegadas e, principalmente, as SAÍDAS de veículos.
Esse
PORTAL seria uma obra alusiva a uma determinada vocação da cidade, que poderia
ser algo referente à Indústria de Confecções, Música, Futebol e outros. Um
símbolo eternizando e divulgando a marca de um povo, de preferência
desenvolvido pelos próprios artistas sanjoanenses. Um PORTAL a mostrar que,
dali pra frente, VIVE UM POVO FELIZ E ACOLHEDOR, ARRAIGADO ÀS SUAS TRADIÇÕES,
VALORES E PRECEITOS.
Crônica:
Serjão Missiaggia
Foto : Facebook
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