TOMBO QUE O JACU DEU NO BIP:
Este tombo, que aconteceu em frente à Guarujá, levou o Silvio Heleno à loucura, pois era um aparelho de voz, que estava sendo projetado e montado há meses. O que se viu, foram peças espalhadas pra todo lado. Silvio queria matar o Jacu, mas, mesmo já naquele tempo, nosso instinto ecológico falava mais alto. E a anta se salvou!
VISITAS INDIVIDUALIZADAS NO HOSPITAL.
Foi um sistema elaborado pela Irmã Superiora toda vez que íamos ao hospital, visitar a Nely Gonçalves que estava recém operada. Tendo que acatar ordens superiores (da superiora), nossa entrada teria que ser feita um a um. Obedecemos à risca, exceto pelo detalhe de que aquele que entrava não saía. Juntávamos todos dentro do quarto, para fazer aquela bagunça.
Num desses dias, após sermos pegos escorregando na rampa do corredor, ela nos proibiu, definitivamente, de voltar ao hospital.
Por falar na Nely, nossa madrinha, não poderíamos deixar de registrar que alguns componentes do Pytomba passaram a fazer parte de seu conjunto “Pop Som” (Dalminho na voz, Silvio no teclado e Serjão na tumbadora).
Ainda há casos e causos a serem contados. A casa da Tia Irinéia Velasco e a oficina do Silvio Heleno (na época, ao lado sua casa, beirando o córrego), eram o nosso QG. Ponto de referência, onde tudo acontecia e, principalmente, onde nossas ideias malucas e experiências descabidas eram feitas e articuladas, como:
A BOMBA, A FÁBRICA e O DISCO VOADOR.
Abaixo, um letra, feita pelo Serjão em 1980 em homenagem ao grupo, e que pode, (por que não?) vir a ser o Hino do Pytomba:
PYTOMANIA: Sempre seremos o que nunca fomos / Sempre pensamos ser, o que nunca podemos / Nosso mundo é irreal / Nosso som não é normal.
No mundo de sonhos em que vivemos / Pirados se somos, nem mesmo sabemos / Mas somos um só, onde quer que estejamos / Até o compasso, sempre juntos erramos.
Nascemos mortos, mas... Morremos vivos / Tudo se foi e nem partimos.
Falso ou verdadeiro, quando tocamos, ficamos por inteiro. (refrão)
O grupo encontrou-se pela ultima vez há 20 anos, em novembro de 1992, na chácara Pytomba de Silvio Heleno, quando foram comemorados os 21 anos do primeiro ensaio. O jornal “Voz de São João”, na coluna do Cralves, assim noticiou o evento: Aconteceu um churraveja para reencontro dos rapazes que formavam o Conjunto Pytomba há 21 anos atrás. Renê, Sílvio, Serjão, Márcio, Dalminho, Beline, Renatinho, Jorge e Godelo que, se hoje não tocam mais aquilo, muito menos tocam aquiloutro, deixaram extravasar a saudade dourada.”
(Crônica: Serjão Missiaggia / Adaptação: Jorge Marin)
A letra feita em 1980 é muito legal!
ResponderExcluirSimples e direta.
Merece receber uma melodia e colocá-la no blog.
Sylvio.