sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

RELEITURAS: ALGUNS FATOS HISTÓ(É)RICOS I

Pitomba em estado de graça. Digitalização: Badeco.

DIALETO DO GRUPO – citamos, abaixo, alguns termos técnicos, apelidos e locais que todo pytombense legítimo deveria conhecer. Quem se lembrar, pode comentar, corrigir e até mesmo acrescentar mais alguns:
MÃE!!!!!!, SÔ METRÔ, BABY, BIZUNTA, ISQUIRTE DE FON INSTAIN, AURICA, RUPTUM, ARAUNA BIGODE, ARIGODÓ LÓ, BIZÁ BIZÁ, SÔ ISGRIMA, RUBIM PANELA, ÚDSON TAMBORIM, D SUMIDA, BRENORRAGIA, SÔ ARCA, PATETÃO, BEIÇOLA, GORDA, MAGRELO, BELASQUEZ, ISABEL OU BELA, GUDILIM, TÁTIL OU PÊNIS ERECTUS, NEGA PRETA DO SUBACO FEDORENTO, SÔ BUÇANHA, ENXERGA CENTE AQUI FURA, SÔ PROMESSA, IRMÃ LEOPARDA, RUA PEITO ANTULHO, URSO POLAR, PEDESTAL ZEBRA, A CEM NADA, TREMEDOR, ESTRUMBAGUETE, O RUIM, 14/16, MONTANHA, DAR UM PEGA, A TROCO DO LANCHE, BIP, PAREAGE IMPRESTADA, A NÓIS AÍ, HÁ ALGUÉM AÍ, VAI DAR CABULA!

FRASES MARCANTES:
“Cri-Cri, se tocar com ‘nóis’, atrapalha.”
“Somos o único conjunto do mundo que erra o compasso junto.”

A REUNIÃO DA JUNTA:
O que acontece quando você JUNTA: ditadura militar, rock’n roll e assembleia de Deus? Vejam só: num determinado dia em que iríamos tocar, não havia disponível na cidade uma mísera bateria para ser emprestada! Aí alguma pessoa brilhante, que a modéstia nos impede de revelar, tive a feliz ideia de ir pedir para o pastor evangélico.
Dois membros do conjunto foram escalados para fazer o pedido oficial – Serjão e Sílvio Heleno. Foram recebidos pelo pastor em pessoa que, educado, convidou-os para entrar. Eis o relato dos dois heróis:
Ao sentarmos na sala, fizemos, de cara, o nosso pedido. E o pastor, sem demonstrar nenhuma surpresa, mas também sem fazer nenhuma referência àquela bizarra solicitação, iniciou uma pregação que parecia não ter mais fim. Ouvimos do Gênesis ao Apocalipse, passando pelos Provérbios e Evangelhos, numa mistura que parecia não ter fim. Aonde é que o pastor queria chegar? Parece que ele mesmo não sabia!
Enquanto isso, sorríamos e lançávamos olhares dedicados e atenciosos, enquanto, no íntimo, perguntávamos a nós mesmos: e a bateria, sai ou não? Até café nós tomamos, uns trinta...
Alguns discípulos depois, quando o desespero e o arrependimento já começava a nos abater, e estávamos começando que meio escorregar pelo sofá, nosso pregador afirma que, para nos dar a resposta, teria que REUNIR A JUNTA.
- Reunir o quê? - perguntamos, mas, naquela altura do campeonato, qualquer sacrifício era válido. E continuávamos esperançosos. E continuava também o sermão.
Até que, finalmente, após uma homilia que beirou ao exorcismo, saímos, mais de duas horas depois, em completo estado de graça, mas... sem nada.
Quase quarenta anos se passaram e, até hoje, esperamos por uma resposta, que seria dada no mesmo dia, ou seja: logo após, que se fizesse a tal reunião da Junta. Aleluia!

(Crônica: Serjão Missiaggia / Adaptação: Jorge Marin)

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