Obelix e Asterix, personagens de Uderzo e Goscinny, em foto do site http://frankgerbers.nl/
COMPRA DE UM CONTRABAIXO EM DESCOBERTO:
Este é um dos fatos mais curiosos da história do conjunto: num determinado dia, sem um tostão no bolso, fomos para a cidade de Descoberto comprar um instrumento. Até aí nada demais; só que o referido contrabaixo não estava à venda! E, o que é pior: perdemos, de propósito, o ônibus e voltamos a pé, chegando meio estropiados na Rua do Descoberto.
SACRIFICIO DE TRANSISTORES A MARTELADAS:
Foi um método “espartano” desenvolvido pelo Silvio Heleno, que, aplicando a psicologia comportamental à eletrônica, colocava o transistor queimado em frente aos que estavam funcionando corretamente, e sacrificava-o a marteladas, segundo nosso colega, “para que servisse de lição aos outros para que não queimassem também”.
BERON-BERON, EU VOU MORRER:!!!!!!!!
Também do genial Sílvio Heleno, essa frase fatídica, era entoada por ele, entre gemidos, enquanto era carregado pelo maior (maior mesmo!) fã do Pytomba, o saudoso Oberon, pelas ruas da cidade, em plena madrugada, após ingerir doses generosas de um suspeito rabo-de-galo, em companhia do Serjão.
ESTROBOSCÓPICA:
A nossa própria estroboscópica com lâmpada florescente, construída por nós mesmos, foi um tremendo sucesso. Era tão forte que não deixava ninguém parar em pé. Na casa do Dantinho, uma das senhoras presentes – que não estava no baile e nem bebia - quase rolou escada abaixo de tão tonta.
ALMOÇO DE TAÇAS E VELAS NA CASA DO SÍLVIO:
Era uma constante. Ficávamos completamente à vontade, na ausência dos pais do nosso amigo, quando eles viajavam.
Mas, num belo dia, após chegarem de surpresa, fomos surpreendidos de cuecas na sala. Fazíamos a sesta, após uma bela feijoada. (O que dizer nesta hora? Oi, gente, podem ficar a vontade!... ).
AMEAÇAS DO EL VIZINHO:
Eram feitas nas manhãs de domingo, dia e hora impróprios que escolhíamos para ensaiar no Operários. Impróprios pra ele, que, naturalmente, queria dormir. Nós achávamos a coisa mais natural do mundo fazer aquela barulhada naquela hora. E não nos intimidávamos, pois ficávamos nos ombros daquele obelisco chamado Oberon e atrás de uma porta fechada. Para não sermos totalmente grosseiros, ainda cantávamos a clássica canção “Dorme Neném” o que conseguia deixar o nosso ameaçador vizinho ainda mais furioso. Hoje, quando escutamos esses carros com som alto, xingamos bastante, mas, de vez em quando, ficamos nos perguntando: será que existe karma mesmo?
(Crônica: Serjão Missiaggia / Adaptação: Jorge Marin)
CARRO DE SÃO,NÃOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!
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