sexta-feira, 13 de julho de 2018

HOJE É DIA DO ROCK, BEBÊ!!!



Hoje é dia do Rock!!! Alguém aí pode perguntar: e daí?

O caso é que recebi, há alguns dias, um zap do meu brother pitombense Silveleno com um vídeo do Paul McCartney tocando em um pub de Liverpool onde os Beatles já tocaram antes da fama. As pessoas do século XXI ficaram, e eu também, completamente eletrizadas vendo aquela banda tocar sucessos como Help, Love Me Do e Ob-la-di Ob-la-da.

Pesquisando no YouTube, descobri que a apresentação é parte de um programa de tv londrino chamado Late Show with James Corden que está disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=QjvzCTqkBDQ.

Numa das passagens do show, quando Paul fala sobre a música Let It Be, confesso que é difícil se manter com os olhos secos, assim como é igualmente emocionante quando ele canta Penny Lane exatamente no beco que inspirou a música.

Lembrei-me que, na época em que éramos roqueiros, eu sempre torci o nariz para o Paul, talvez por achar que John Lennon era “o cara” e que o marido da filha do dono da Kodak não merecia nossa admiração.

Mas... Cara, ouvindo aquelas canções fui me lembrando da primeira vez que, menino ainda, ouvi, e me assustei com Help. A gente cantava o Hino Nacional na fila do Grupo Dona Judith Mendonça e, depois, chegava bem a boca no ouvido do coleguinha e lascava: HELP!!!

Ainda criança, eu ia na casa do vizinho, sô Arlindo, que havia comprado televisão, e assistíamos ao desenho animado dos Beatles. Cantávamos I wanna hold your hand e Can’t buy me love. Nesta, me lembro que o som saía assim parecido como “Gambá milove”, mas a emoção era a mesma.

Na virada dos anos setentas, íamos para a pracinha e ficávamos encantados com o meu primo Paulinho (Cricri) tocando Something. A gente já “arranhava” um inglês e cantava “You know I believe in God”, achando que era uma música religiosa. Afinal, os Beatles estavam numa fase mística. Agora, bem recentemente é que fui descobrir que a frase correta é “You know I believe and how” e se refere a alguma coisa na maneira como uma menina, que dá o maior mole, se move.  

Voltando ao Dia do Rock, e sem querer desmerecer as gerações mais novas, o que eu quero dizer é que somos, eu e meus colegas sessentões, uma geração que veio para o mundo COM TRILHA SONORA. E vejam que eu nem falei ainda em Yes, Pink Floyd, Genesis e Supertramp!

Se a vida vale a pena ou não, eu não sei, mas que eu “balanço as cadeiras” quando escuto Love me do, eu balanço mesmo. E canto.

Crônica: Jorge Marin

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL