Outra
imagem do coral EL SHADAY que guardo com carinho enorme! Nem todos estavam
presentes nesse dia, em que estávamos gravando um jingle para o Studio 35 dos amigos Augustinho Rezende e Badeco.
Naquele ano
de 1983, nosso pároco era o inesquecível Geraldo Dornelas dos Reis. Modéstia à parte, era um coral muitíssimo bem
ensaiado, onde, além do instrumental elétrico, percussão e ritmos, havia um
belo vocal. Participávamos sempre de jograis, mas nosso principal objetivo eram
as missas dominicais às 06h30min na Igreja Matriz.
Numa bela
madrugada, saímos em serenata pelas ruas da cidade para angariar alguns
trocados na intenção de comprarmos um aparelho de guitarra. Como já possuíamos
um contrabaixo elétrico, fazia-se necessário, já há algum tempo, um aparelho
para os violões. Foi quando conseguimos adquirir nosso famoso aparelho de marca
Palmer.
Interessante
que este fato nos faz também lembrar que foi justamente o coral El Shaddai que,
na década de oitenta, ao introduzir um novo perfil musical com instrumentos
elétricos e percussão, veio a se tornar a grande novidade nas celebrações,
dando início assim a este ritmo alegre e descontraído tão comum nas missas
atuais.
Já em
1984 criamos o conjunto CANTARES. Outra novidade para os padrões musicais
gospel da época que, de certa forma, veio de maneira um tanto impactante, quebrar
alguns paradigmas. Foi quando
introduzimos bateria acústica, distorções, tumbadora, teclado e outros.
Numa
outra oportunidade falaremos sobre ele.
Crônica e
foto (acervo): Serjão Missiaggia
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