segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


PAISAGEM SANJOANENSE.

COMENTÁRIOS SOBRE A RUA COMENDADOR GREGÓRIO - As três primeiras a reconhecer a Rua Comendador Gregório, o saudoso "Beco dos Ranna", foram: Cristina Velasco Itaborahy, Zezé do Couto Ciscotto e Angêlica Girardi. Mas quem deu um show de conhecimento sobre a rua foi a Maria da Penha Santiago: "Onde tem esse prédio foi a barbearia do meu pai. Na época que houve a grande enchente em São João (há mais de 50 anos), meu pai passou a noite aí na barbearia para abrigar os moradores que moravam em frente. Aí no lado direito é a casa da Joia Dalva, da Terezinha Isbelle, Ângelo e Edna Picorone e, na esquina, Sebastião Carlos Leite".

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SE LEMBRA DE ALGUM CASO DESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA - Flávio Vitoi (tá impossível!) também acertou esse mistério, juntamente com a Fernanda Macêdo (outra impossível) e a Rita Knop: a casa do Major Edson na subida do Largo da Matriz. Zezé do Couto Ciscotto lembrou-se da Dona Marilda "nessa varanda dando atenção a cada pessoa que passava".

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério???


QUEM EXPLICA ESSA PAISAGEM???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - A foto da árvore da Rua Zeca Henriques, fotografada a partir da Pracinha do Chafariz, foi primeiramente reconhecida por: Flávio Vitoi, Fernanda Macêdo e Antônio Carlos Bezerra.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

CINEMA & FILOSOFIA: MOANA E O MUNDO LÍQUIDO


Há 18 dias, morria em Leeds, no Reino Unido, o filósofo polonês Zygmunt Bauman. Criador do conceito de mundo líquido, ele dizia que não dá mais para caracterizar o mundo como faziam os nossos pais, e nem nós mesmos.

Na semana passada, fui assistir ao desenho animado Moana: Um Mar de Aventuras. Filha do líder de uma tribo que vive em uma ilha do Havaí, a menina se depara com o conceito de um mundo sólido: seu pai afirma que ela JAMAIS deveria viajar além dos recifes!

No conceito de mundo líquido, o que fica claro para todos nós é que não existem limites sólidos... como recifes. Por que dizemos mundo líquido? Porque é uma coisa constante, como a vida de cada um de nós, assumindo formas variadas, mais plásticas.

No tempo de nossos pais, as meninas sonhavam com um jovem, tipo príncipe encantado, que viesse levá-las para viver uma vida feliz e constantemente bela. Algumas moças ainda acreditam nisso até hoje.

Moana não é desse tipo de princesa. Aliás, ela nega categoricamente ser uma princesa, embora Maui, o herói do filme, afirma que, se você usa vestido e tem um animalzinho parceiro, então você é uma princesa!

Bauman diz que o casamento é a mesma coisa que dividir um barco em alto mar. Pode significar navegar juntos e dividir as alegrias e os perigos da viagem. Mas, nos dias atuais, não significa que ambos chegarão juntos à outra margem. Casamento não é ponte, diz ele. Além disso, na outra margem, a neblina encobre o que poderíamos encontrar.

Moana e Maui dividem um barco em busca do coração de Te Fiti, a mãe terra, que poderia restaurar as boas colheitas e os generosos cardumes da ilha de Motonui. Também aqui uma ameaça do outro lado da margem, o monstro vulcânico Tamatoa ameaça o sucesso da missão.

Assim como no modelo de Bauman, Moana e Maui se separam. Nem ela quer ser princesa nos modelos da Disney nem ele quer ser herói nos modelos de Hollywood (embora seja dublado por Dwayne Johnson).

O resultado do filme é maravilhoso: a princesa não precisa do herói para concluir a sua busca, mas só consegue realizar a missão com a ajuda dele. Os conceitos de Bauman são, da mesma forma, surpreendentes.

Para ele, nós vivemos num mundo de comunicação. Hoje todo mundo compartilha informação de todo mundo. No entanto, diferente do convívio em comunidade, o relacionamento com nossa “ilha” de amigos do Facebook exclui todos aqueles que pensam diferente de nós, e fica preso à ideologia, aos preconceitos e ao proselitismo da ilha.

Moana, pelo menos, com a ajuda do mundo líquido, superou essas questões.


Crônica: Jorge Marin
Foto     : Still do filme

MUSICAS QUE O PITOMBA ESCUTAVA


QUEM SE LEMBRA DESSA MÚSICA (QUE ESTÁ NA TRILHA SONORA DE GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 2)???

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O PRIMEIRO BAILE INTERMUNICIPAL DO PITOMBA


Mesmo achando o local um tanto diferente, não teria como, após receber esta fotografia de meu irmão Pitombense Suveleno, deixar de lembrar este causo.                 
              
                      O PRIMEIRO BAILE INTERMUNICIPAL DO PITOMBA

Finalmente, pintou o tão esperado baile fora da terrinha. Fomos contratados a tocar em, nada mais nada menos, do que em Argirita, numa fazenda chamada Vitória. No momento de fechar o contrato, alguém perguntou ao nosso baixista e também empresário Márcio Velasco qual seria o nome do conjunto.
- Mercado Negro – respondeu prontamente, sendo que, até hoje, este fato se traduz num dos grandes mistérios da história do nosso conjunto. Por que teria o bravo baixista dado esse nome tão enigmático?

Mas, como tudo para nós não passava de meros detalhes, lá fomos, rumo a Argirita, relaxadamente, após dar sabe quantos ensaios? Pois é, nenhum! A coisa estava sendo encarada na farra, mas tão na farra que nosso motorista, já quase chegando ao trevo, resolveu voltar para pegar seu trombone. Afinal, tocar numa fazenda seria moleza, imaginávamos, enquanto, alegremente, seguíamos rumo ao desconhecido.

Como era de praxe, antes de sair, tivemos o cuidado de comprar duas garrafas de “refrigerantes” e alguns petiscos. O negócio era acalentar o estômago enquanto seguíamos viagem. Como sempre, essa etapa era levada muito a sério, pois, antes mesmo de chegarmos a Bicas, já havíamos feito a lição de casa.

Quando paramos para abastecer, o funcionário do posto, ao abrir a porta da Kombi, levou um baita susto, pois de dentro do carro, um de nós, que estava tranquilamente cochilando no banco de trás, arriou aos seus pés. Como sempre, o conjunto já se encontrava em stand-by antes mesmo de chegar ao seu destino.

Seguindo viagem e chegando, mais ou menos, ao local combinado, começamos a observar uma intensa movimentação na estrada. Inúmeros carros, num incrível congestionamento, se cruzavam na pista, em busca de uma possível vaga, pois os dois lados da estrada estavam completamente ocupados. Homens passavam de um lado ao outro, impecavelmente a rigor. Mulheres, com seus vestidos longos e rosas na mão, ficavam a desfilar pela pista, acompanhadas de seus parceiros com seus ternos e gravatas.

Dando então uma breve parada no local, e aproveitando a passagem próximo a Kombi de um rapaz, perguntamos:
- E aí meu amigo! A fazenda Vitória, fica muito longe daqui? - Para nossa surpresa - e desespero - ele, de imediato, nos responde:
- É aqui mesmo! Vocês são do conjunto? - (Silêncio sepulcral).

Teve gente querendo voltar de qualquer jeito, pois teria sido naquele exato momento que ficaríamos sabendo que iríamos tocar em um baile que elegeria a Rainha da Primavera de Argirita. Pra piorar ainda mais a situação, teve um infeliz que, no meio daquela desorientada mudez coletiva, perguntou:
- Gente, como é que toca valsa na bateria? - Foi quando o pânico se instalou de vez. Mas, o que fazer? O contrato já havia sido fechado e todos teriam que se virar de qualquer jeito.

No estacionamento, outra surpresa: uma cobra jararaca, também impecavelmente pronta para o bote. Mas, felizmente abatida pelo nosso bravo motorista Paulinho, que a esmagou com uma bela marcha à ré.

Por incrível que pareça, o baile foi fluindo de forma não totalmente catastrófica e o repertório ia sendo fielmente executado: The End, Oh My Love, My World, De Tanto Amor, Imagine, Look Around And You’ll Find Me There. Até que... de repente, o aparelho da guitarra, num barulho ensurdecedor, começou a apitar sem parar. Aí, já viu né, mexe de cá, mexe de lá, e nosso solista e também técnico em eletrônica, vendo que aquela coisa não parava de apitar, teve um surto radical e sentou-lhe um potente bicudo. Jogando o impertinente aparelho bem no meio salão E não é que a coisa funcionou? Expurgado o aparelho, tudo começou a funcionar novamente! Deu até para terminar o repertório. Mas, que sufoco...

Terminado o baile, estávamos felizes da vida, até que um de nós caiu na asneira de fazer aquilo que jamais deveria ter feito, ou seja, perguntar a uma das candidatas a Rainha da Primavera o que havia achado do conjunto. Foi quando com muita educação, prontamente respondeu: “MUITO BOM MESMO, MAS QUEM SABE NA PRÓXIMA, VOCES POSSAM ENSAIAR UM POUQUINHO MAIS”.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : Silvio Heleno Picorone

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

SE ESSA RUA FOSSE A MINHA


QUEM VIVEU MUITAS EMOÇÕES POR AQUI???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


ALGUÉM CONTA ALGUM CASO DESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA - O primeiro a comentar sobre as três casas na subida do Caxangá foi o João Carlos Rabello: "Rua Prefeito Nagib Camilo Ayupe. A casa defronte ao poste foi residência do sr. Henrique "Sapateiro". A casa amarela foi residência do sr. Chico Pato e de dona Olímpia". Rená Noronha e Nilson Magno Baptista concordaram com ele.

Da casa vermelha falou a Fernanda Macêdo: "Minha avó morou por alguns anos na casa vermelha também, tempos bons... Ficava horas na varadinha batendo papo com quem passava!!! Eu adorava brincar no quintal, apesar do córrego que passava nos fundos...".

Foto de hoje: Serjão Missiaggia.

CASOS CASAS & mistério???


QUE LUGAR É ESSE???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - Ana Emília Silva Vilela, Flávio Vitói e Maninho Sanábio foram os primeiros a reconhecer o "lar" do Grupo Escolar Coronel José Bráz.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O CIRCO DO RISADINHA


Menino em São João, a arte nos vinha no campo do Mangueira. Pelos circos! Eram muitos e todos imponentes e barulhentos. Às vezes, distraídos em nosso jogo de crica (bolinhas de gude), tínhamos que parar para dar passagem a algum elefante. Boquiabertos, escondíamos atrás das saias de nossas mães e avós.

Apesar daquelas maravilhas, o circo que mais deixou saudade, ou pelo menos mais histórias foi, com certeza, o Circo do Risadinha. E não é pelo fato de levar no título, o nome do palhaço, que, aliás, era o dono do circo. O que marcou a passagem do Circo do Risadinha em São João foi o fato de a companhia ter ido à falência em nossa terrinha.

A estreia do circo foi um sucesso, como geralmente acontecia com os circos montados no campo do Mangueira. O povo se encantava com as piruetas dos trapezistas; com as intervenções atrapalhadas do Risadinha e os outros palhaços; com os músculos de Paulo, o homem forte; com o boneco do ventríloquo Vanderlei e, finalmente, com o grande teatro, onde todos os participantes do circo representavam peças tradicionais como “A Vida de Cristo”, “Coração Materno” e até mesmo uma versão brasileira de “A Quadrilha da Fronteira” cujo título não me recordo.

Mas, como eu disse, o circo quebrou e, para garantir a subsistência da trupe, foram obrigados a prolongar indefinidamente as suas apresentações. Para não apresentar sempre o mesmo espetáculo, criaram novas peças, inverteram a ordem dos números. O homem forte passou a aceitar desafios de quem pudesse rivalizar com ele. O boneco do ventríloquo passou a contracenar com os palhaços e algumas pessoas da cidade começaram a aparecer como figurantes nas peças. Muita gente aproveitou as roupas que usava na celebração da Sexta-Feira Santa na Matriz para “trabalhar” no circo.

O dinheiro foi raleando. A mulher do Risadinha começou a ensinar receitas para as donas de casa locais. Algumas pessoas traziam mantimentos e doavam para o pessoal do circo. Paulo, o homem forte, se apaixonou por uma moça lá do Santa Rita. Vanderlei passou a frequentar o Botequim do Vilela. E teve um menino lá do São José que começou a aprender trapézio.

O campo do Mangueira parecia um centro de visitação. Nós, meninos, fomos autorizados a assistir o ensaio da menina que andava no arame. Na verdade, éramos todos apaixonados por ela. A moça do Santa Rita ficou noiva do Paulo. Algumas artistas atravessavam a ponte pra pedir açúcar e gelo na casa do Arlindo. Moleques do circo catavam manga no terreiro do sr. João Monteiro.

Até que um dia o Risadinha vendeu a lona e a caravana partiu. A moça do Santa Rita foi junto.

Será que, nos dias de hoje, o Risadinha faria sucesso? Quem sabe, como deputado federal? Mas, o mais provável é que fosse apenas mais um eleitor. Como nós.

Crônica: Jorge Marin
Foto     : disponível em http://cncariri.com.br/o-circo-chegou/

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A ESTREIA DO PITOMBA


Deixando um pouco esta polêmica do carnaval de lado, e aproveitando o recente contato imediato de um dos componentes do Pitomba com o pessoal da Sony Music, gostaria de relembrar nossa divertida estréia. O famoso e inesquecível PEGA no Operário em 1972.

Mas antes, gostaríamos de explicar o que seria “Dar um Pega”. Este termo era muito usado na época quando, durante um baile com uma determinada banda, esta dava uma canja pra que outro conjunto subisse ao palco e tocasse algumas musicas.

Naquela oportunidade, estava rolando um baile com o N5 (antigo Cobrinhas) e a outra banda, pasmem, era... “nóis”.

Pra não fugir à regra, alguns fatos hilários aconteceram naquela noite, e, entre tantos, citaremos alguns.

   Nely Gonçalves, vendo que todos os componente do Pitomba estavam 
   presentes  no baile, interrompeu repentinamente uma das  músicas,  e
   anunciou para a  multidão a chegada de um novo grupo musical na cidade:
- Agora, apresento prá vocês, a nova sensação musical.!!! O grupo...
  Pitombaaaaaaaa!!!!!

Nosso técnico em eletrônica, que na época era também solista da banda, um tanto apavorado e não acreditando no que estava acontecendo, subiu rapidamente ao palco e se escondeu atrás da aparelhagem. 

Enquanto isso, nosso contrabaixista ficava aos gritos, pedindo para que ele mostrasse o corpo ou pelo menos o rosto, pois, do contrário, ninguém tocaria (tudo sob risos e aplausos de uma galera de fãs que delirava).

Um de nossos back-vocals desapareceu misteriosamente do clube, deixando sobrar, para os quatro componentes restantes, a difícil missão de descascar o abacaxi da estreia.

Nosso vocalista e também guitarrista, numa demonstração surpreendente de coragem, após dirigir-se sozinho para frente do palco, pegou a guitarra e começou a regular a altura do pedestal e microfone.

A seguir, numa breve olhada para trás, certificando-se que ninguém mais havia fugido, avisou que iria dar seu sinal pra começar... Haja Gin Tônica!
Ainda teríamos que aguardar alguns minutos até que nosso solista, mesmo sentado, fosse arrastado, com cadeira e tudo, mais para frente do palco.

Assim, após todos estarem em seus lugares, nosso vocalista, dando mais uma olhada para trás, disse ao baterista:
- É agora ou nunca!!!!! - A seguir, começou a cantar, com toda empolgação NO ONE TO DEPEND ON.

Uma grande galera delirava, aplaudia e dançava sem parar. A segunda música tocada na apoteótica apresentação  foi EVERYTHING’S COMING OUR WAY, seguido de IMAGINE, MY WORLD, SOMETHING e, para finalizar, WITHOUT YOU.

Outro fato interessante que aconteceu naquele baile foi a presença maciça de quase todos os músicos profissionais da cidade. Para piorar a nossa situação, ainda ficariam sentados próximo ao palco. Possivelmente admirados, talvez, pela nossa aparente coragem, para não dizer cara de pau.

E assim, a partir daquela noite, oficialmente nasceria aquilo que FOI SEM NUNCA TER SIDO! O Pitomba.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : acervo do autor

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


NÃO NOS CANSAMOS DE PUBLICAR FOTOS DA MATRIZ.

COMENTÁRIOS DA RUA EXPEDICIONÁRIO GARCIA LOPES - Rita Mirim, Rená Noronha e Rita de Cássia Campos foram as primeiras a reconhecer a rua. Mas quem trouxe uma lembrança capaz de mexer com todo mundo foi o Carlos Caçador: a boiada que descia pela rua. A Anna Paula Barroso lembrou-se que um boi entrou na casa da tia dela e a Tereza Pavanelli disse que um boi já entrou na Padaria do Popó (seria uma vaca amarela?).

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM CONHECE ALGUM CASO SOBRE ESSAS CASAS???

CASA DA SEMANA PASSADA - Renée Cruz, Rená Noronha e Fernanda Macêdo foram as primeiras a reconhecer o Grande Hotel. Mas, foi a Cristina Velasco Itaborahy que contou o melhor caso: "Muuuuuuuuuuitas histórias!!!!! Quando criança, o hotel era do sr. Rômulo e d. Berenice (sabor de infância), depois do Alcides (era do Rio de Janeiro, gente muito boa), depois do Modestino Talarico e d. Arlete (pessoas maravilhosas, pais da minha amiga querida Leila Talarico) e, por fim, sr. Didi e d. Edite (pais da minha amigona Gracinha Moreira). Tempos que jamais esquecerei! Nos tornamos uma família. E, agora, é a Comunidade Cristã onde tenho também grandes amigos.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia

CASOS CASAS & mistério???


ONDE FICA ESSE LAR??? QUEM SABE???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - O portão da casa ao lado da Capela de Nossa Senhora Aparecida foi reconhecido, primeiramente, pelo Márcio Velasco e pelo Flávio Vitoi. E a Rita Knop confirmou que é mesmo o portão da casa da Sá Cota e do Seu Daniel Sarmento. Maninho Sanábio, chegando de férias e "correndo por fora" (de bicicleta) avisa: I'll be back!!!

Foto de hoje: Serjão Missiaggia


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

TURISMO EM SÃO JOÃO???


Hoje, gostaria de falar de TURISMO EM SÃO JOÃO NEPOMUCENO.

Há poucos anos, citamos no Blog, e reproduzimos no Face, uma matéria sobre pequenas cidades francesas que utilizavam seus históricos calçamentos em pedras como cartão postal para atrair turistas. Na época, várias pessoas encheram nosso Face de kkkk’s, com comentários do tipo: “desde quando São João é cidade turística”, ou “quem é que quer vir pra este fim de mundo?”.

Eu e o Serjão ficamos um pouco tristes com os comentários, mas deixamos registrados, pois nossa política sempre é: “ainda que não concordemos com o que você diz, defendemos até a morte o seu direito de dizê-lo”.

Hoje, lendo, por acaso, um relatório na Internet sobre a distribuição de ICMS critério Turismo para os municípios mineiros, percebemos o quanto esse pensamento autodepreciativo pode nos custar. Quem se interessar pelo assunto, está no endereço http://www.turismo.mg.gov.br/images/stories/icmsturistico/indices-definitivos-turismo.pdf.

Resumindo: temos, desde 2009, a lei estadual nº 18.030, que destina recursos do ICMS estadual para municípios que se enquadrarem no quesito “turismo”. Para receber recursos, o município precisa destinar uma parte do orçamento para investimento em turismo.

Aí vocês vão dizer: ah, mas só os grandes centros turísticos vão receber ICMS, certo? Errado! Entre os municípios que receberão ICMS Turismo 2017, estão algumas cidades “coleguinhas” nossas, como: Bicas, Rio Novo, Coronel Pacheco e Goianá. E nós, vamos receber quanto? ZERO!

Peraí, mas para receber algum dinheiro do turismo, teríamos que estar incluídos em algum circuito turístico! Acontece que nós estamos: no “Caminhos Verdes de Minas”.

Então, por que não recebemos incentivos fiscais provenientes do turismo? Bom, aí eu não sei, pois temos até uma Secretaria de Turismo, um calendário de eventos (o próprio Carnaval, hoje tão sem rumo, se bem administrado, pode voltar a atrair turistas), belíssimas paisagens e centros de compras. O futuro Parque Estadual Fortaleza Santana, em fase de planejamento, pode também representar um enorme potencial ao ecoturismo, na forma como hoje existe em Ibitipoca.

Mas, a primeira coisa a fazer, antes de qualquer investimento, antes de qualquer ação do poder público, é cada um de nós acreditar, ou melhor, ter certeza de que nascemos numa cidade maravilhosa, linda, aconchegante, capaz de receber e encantar muita gente. E, por que não, lucrarmos um bom dinheirinho com isso!

Crônica: Jorge Marin

MÚSICAS QUE O PITOMBA ESCUTAVA


Eita nóis!!! Quem se lembra dos Doobie Brothers???

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

NOSSA QUALIDADE DE VIDA & PROGRESSO


Com certeza, está aí uma equação um tanto complicadinha de se resolver. Alguns dão mais importância ao progresso enquanto outros à qualidade de vida, sendo que o ideal seria uma interação e a perfeita harmonia entre ambos.

Já falamos, aqui mesmo no Blog, sobre TRÂNSITO, POLUIÇÃO SONORA, MOBILIDADE URBANA e ÁRVORES, assuntos que, de certa forma, acabam sendo reféns de um inevitável progresso. Apenas como exemplo, cito as montadoras, que injetam no mercado a cada ano milhares de veículos automotores e que, da mesma forma, empregam outros tantos milhares de pessoas, mas que, muito em breve, farão com que as cidades parem, literalmente.  Segundo estimativas, existe até uma data aproximada para que isso venha a acontecer nas grandes metrópoles, pois a frota cresce e o espaço físico, não.

Trata-se de uma voracidade em nível mundial, restando a cada um de nós, a difícil missão de tentar encontrar, de maneira sábia, uma solução no âmbito LOCAL para as nossas necessidades. E é bom mesmo irmos pensando, desde já, na nossa TERRINHA e o que poderemos fazer para driblar ou, pelo menos, tentar amenizar no futuro, essa conturbada realidade.

Não abrimos mão e jamais deixaremos de clamar pelas árvores, sendo que, quanto mais às tivermos, melhor!  “VERDE COMO TE QUERO VER”, refrão este de uma bela música de nosso amigo compositor e contrabaixista Márcio Velasco que, além de compor o repertório do Pitomba, veio posteriormente a se tornar uma de nossas bandeiras.

É triste observar como vamos, sutilmente, substituindo esse ser tão especial pelo ar condicionado.  Se, por um lado, procuramos refrescar o interior de nossas casas, por outro, despercebidamente, ficamos a gerar ainda mais calor externo, ou seja: O FAMOSO SALVE-SE QUEM PUDER.  Daí a importância também das ÁRVORES e de suas sagradas sombras.

Da mesma forma, e conscientemente, continuaremos a fazer parte daqueles que defendem o nosso CALÇAMENTO EM PEDRAS.  Ainda acho que O CUSTOxBENEFICIO que ele hoje nos traz somente será PERCEBIDO e ENTENDIDO, quando AMANHÃ ficarmos sem ele.

Dias desses, fazendo uma de minhas caminhalaxadas (mistura de caminhada com relaxada) naquele trecho próximo ao trevo de Descoberto, fiquei imaginando a possibilidade de se fazer em algum lugar no futuro, um PEQUENO CORREDOR ECOLÓGICO, onde, em sua extensão, fosse construída uma passarela para caminhada e uma ciclovia, que, entre umas e outras coisas, pudessem levar os praticantes destas modalidades, não só ao convívio saudável com a natureza, como também distanciá-los de um trânsito ENSURDECEDOR e, muitas vezes, irresponsável do centro da cidade.

Enfim, quem sabe, não seria este o momento de iniciarmos varias campanhas relacionadas a uma maior CONSCIENTIZAÇÃO sobre LIMPEZA URBANA, POLUIÇÃO SONORA, TRÂNSITO, e claro, a um CARINHO TODO ESPECIAL COM NOSSAS ARVORES?

CONSCIENTIZAR É PRECISO SEMPRE, em qualquer tempo e lugar.

ADENDO: Já estávamos há alguns dias com o remake dessa postagem agendado, quando tivemos a grata surpresa de nos deparar com um anúncio do amigo vereador Nei Medina, dando conta de seu pedido junto ao Secretário de Obras Engenheiro Dr. Milton Salgado, para se construir, no local que citamos, um passeio para a prática de caminhadas e afins. Bela e oportuna iniciativa do dinâmico vereador e que venham muitas outras!

Crônica e foto: Serjão Missiaggia

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

SE ESSA RUA FOSSE A MINHA


QUEM JÁ VIVEU MUITAS EMOÇÕES NESSA RUA???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE CASOS DESSE LOCAL???

CASA DA SEMANA PASSADA - Reconheceram a casa na Rua Joaquim Cruz, no Matadouro Velho: Fernanda Macêdo, Márcio Velasco (que prometeu contar umas histórias) e o Antônio Carlos Bezerra, que disse que a casa é do sr. Joaquim e da dona Dorinha.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia

CASOS CASAS & mistério???


QUE LUGAR É ESSE???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - Natércia Gianinni foi a primeira acertadora do ano, com a descrição correta: "residência de Maria José Barros Silva (Dedé), em frente aos fundos da Prefeitura, vizinha da Dione". Fernanda Macêdo e Rita de Cássia Campos também acertaram.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O ÓDIO QUE NÃO OUVE (E LÊ MAL!)


2017 já começou endiabrado! Há anos que nos iludem porque, embalados com aquela conversinha de “tudo vai melhorar”, “vou mudar” e outras baboseiras, costumamos a achar que, agora sim, a coisa vai ser maravilhosa.

Não vai. Por mais otimistas que sejamos, as pessoas que nos cercam, e até aquelas das quais só vimos falar, nos fizeram tanta raiva e tanto ódio em 2016, que é impossível que a coisa mude só porque eu quero. Embora eu possa, mas não é fácil, mudar as minhas expectativas em relação aos fatos.

A verdade é que 2017 teve início com tragédias, e a mais triste delas, a que mais me deixou chocado foi a do homem que assassinou o filho, a ex-mulher e mais doze pessoas que comemoravam o réveillon em família.

Fiquei muito chateado ao ver a que ponto pode chegar o desequilíbrio de uma pessoa, e, por outro lado, a dor de famílias que jamais poderiam prever tal comportamento.

Porém, o que me assustou MESMO, de verdade, foram os comentários das pessoas ao ver um episódio tão trágico: uns disseram que o fato tinha a ver com a degradação moral dos políticos, outros diziam que é porque a presidente saiu, outros que é porque ela não saiu antes. Houve quem justificasse o fato dizendo que o homem tinha um justo ódio pelo fato de a mulher ter ficado com o imóvel do casal (embora isto não estivesse na reportagem). Outros leitores defenderam a volta dos militares e o armamento da população. Houve ainda quem dissesse que faltava mais ensino religioso para os jovens.

Ou seja, TODOS leram a reportagem, NINGUÉM prestou atenção, TODOS querem explicar o fato segundo suas PRÓPRIAS convicções, mas NINGUÉM admite outra explicação.

Isso me deixa perplexo, preocupado com o futuro de nossos filhos e netos, PORQUE o que se espera (eu espero!) de um cidadão decente é que, ao ser confrontado com uma tragédia desse porte, seja capaz de se abalar, de se indignar com o comportamento assassino e, se possível, se solidarizar com os sobreviventes.

Mas, não foi o que aconteceu. Dizem que, nas cidades grandes, quando há um acidente de trânsito (principalmente com vítimas), os ambulantes correm com seus carrinhos de sorvete ou balas para o local da aglomeração. Transforma-se a tragédia em espetáculo, a dor em curtição.

Não gozar com a dor alheia já seria um ótimo princípio para aqueles que juraram que 2017 seria um ano melhor. E notem que ainda nem falei sobre o massacre do presídio. Muito triste!

Crônica: Jorge Marin

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

FELIZ APENAS


Foi contemplando a simplicidade e a pureza desta imagem, capturadada ainda no apagar das luzes de 2016, que me lembrei novamente deste escrito:   


                                                FELIZ APENAS

Quando a tristeza vier te procurar, tentar apagar o brilho dos teus olhos e na tua face mergulhar, fecha o coração e apenas diz não.
        Diz sim à luz do sol... Eterna luz que chega a nós, após percorrer toda uma imensidão.
        Diz sim à magia infinita do luar, que, no silêncio da madrugada, nos dá sempre a certeza de que um novo amanhecer virá.
        Diz sim ao sagrado ar que respiramos... O mesmo ar que nos dá a vida e, em meio a tantas feridas, ainda nos acompanha em cada canto, cada lugar.
        Diz sim às longínquas estrelas, e, tentando tocá-las, verás que irás vencer a distância com um simples olhar.
        Diz sim às canções, sem deixar jamais de escutar a voz do silêncio que vem do coração.
        Enfim... Diz sim aos pequenos detalhes e momentos, cada passo, gesto ou movimento e, se puderes sentir o vento, verás que nunca esteves só.
        Somos personagens de uma DIVINA e passageira cena chamada VIDA, que nos pede apenas para AMAR e ser FELIZ...

Um abençoado 2017 a todos!


Crônica e foto: Serjão Missiaggia     

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


SEGUNDA OPÇÃO DE CAPA DO BLOG

COMENTÁRIOS SOBRE A RUA GALDINO FURTADO DE MENDONÇA - Os primeiros a reconhecer a rua foram: Ana Emília Silva Vilela, Marcelo Oliveira e Antônio Carlos Bezerra.

Zezé do Couto Ciscoto lembrou-se do pé de jatobá no quintal do sr. Paulino do Carmo, local que aparece à esquerda da foto, depois do muro, onde íamos também comprar queijo.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE ALGUM CASO DESSA CASINHA AMARELA DE VARANDA?

CASA DA SEMANA PASSADA - Mais do que a casa, o imóvel mostrado na semana passada é conhecido como a Farmácia do Batuta. Márcio Velasco foi o primeiro a lembrar um caso, quando a farmácia era do sr. Demerval e do sr. Dario Medina (como lembrado pelo Luiz Carlos Moura): "foi aí que o sô Dario deu dois pontos na minha testa, depois de eu me desentender com a quina da entrada do atual Cursinho Apoio".

Edna Ferrainolo também levou pontos: "há milhões de anos atrás, me distraí vendo a Eliane (da Guarujá) batendo bola com sua irmã, não vi o poste e dei de testa e tive que levar pontos na sobrancelha. Já era com o Batuta!".

Foto de hoje: Serjão Missiaggia

CASOS CASAS & mistério???


ONDE FICA ESSA CASA???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - Márcio Velasco, Ana Emília Silva Vilela e Zezé do Couto Ciscoto foram os primeiros a explicar a paisagem da semana passada. Cada um falou de um pedacinho da foto: o Portal da Moda, a Academia Aquarius, palmeiras do INSS, Morro do Machadinho, as casas do Plínio Protásio, do Galdino Pimentel, da Jane Cunha, do Walter Albertoni, do Tonico e da Wanda, entre outros.

Entre os detalhes citados, um caso nos chamou a atenção: a Maria da Penha Santiago lembrou que foi uma vez na casa da Ducarmo, mãe da Maria Augusta Damas para assistir ao show da Rita Pavoni na TV, pois o sr. Dimas, que era técnico em eletrônica, fez uma antena "diferente" que pegava. Genial!

Foto de hoje: Serjão Missiaggia

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL