FAREI USO DELA MAIS UMA VEZ PARA COMPOR E ENRIQUECER ESTA POSTAGEM.
PALCO DOS POETAS
Canta, ainda canta, lá fora, um realejo,
PALCO DOS POETAS
Canta, ainda canta, lá fora, um realejo,
Nas
calçadas mudas, cidades, vilas, lugarejos.
Pulsando
a magia, que envolve e fascina,
Resto
de luz que ainda ilumina,
O
pedaço de chão que um dia foi palco moradia
De
seresteiros, cantadores,
Sonhadores
do silêncio, dos devaneios, das emoções e dos amores.
Assim,
ao som das cordas de um pequeno bandolim,
Errante
sou, das chegadas sem fim,
Caminheiro
incessante,
Simplesmente
companheiro de mim.
Enquanto
se abraçar o braço de um violão,
O
poeta sonhar, sem desfazer a solidão,
Enquanto
alguém sentir ser eterna a madrugada,
E não deixar calada a voz que canta,
Haverá
um lugar, um luar uma canção,
Poesia...
Um pescador de ilusão.
Haverá...
Sempre haverá,
Um
lugar, um luar, uma canção,
Um
poeta pescador de ilusão.
Poesia:
Serjão Missiaggia, maio1998
Foto : Dalmo
Filho
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