E NÃO É
QUE O MUNDO ACABOU NÃO ACABANDO?... Toda essa conversa em torno da NOSSA ARCA e
o mundo... nada! Não se fazem mais
apocalipses como antigamente. De
qualquer maneira, vamos continuar falando sobre os nossos colegas de arca, os
bichos.
O que
vocês acham de uma perereca (não é aquela de Pequerí!) que cismou em ficar
abraçada na cúpula do abajur do nosso quarto?
Foi um
Deus nos acuda mas, graças à minha saudosa mãe, tive meu galho quebrado, ou
seja, após capturá-la com o auxilio de uma toalha, jogou-a na rua. Pobrezinha!
Da perereca, claro!
Uma vez prendi
Dona Anastácia, nossa gata irritada (será que gata tem TPM?) num dos quartos da
casa, na companhia de um simpático camundongo.
Foi
cacetada pra todo lado. Dava pena vê-lo encurralado à mercê da Anastácia. Seria melhor, tê-lo deixado ir embora ou mesmo
ter passado despercebido. Mas o que fazer?... Certamente, Deus lhe deu um bom
lugar!
O pior
mesmo foi a história do GATO GATUNO, um felino que, misteriosamente, apareceu
de madrugada dentro de casa. Até hoje não sei por onde entrou, mas, que estava
bastante agressivo e assustado, isso estava!
Minha
filha entrou em pânico e, aos gritos, ficava a nos chamar.
Meu filho,
vendo toda aquela confusão, trancou-se dentro do quarto e não queria nem saber
o acontecia do lado de fora.
Minha
esposa, não menos apavorada, na tentativa de poder abrir a porta, pulou para o
terreiro e, passando pela janela, sem mesmo saltar, foi tentando abrir a porta
pelo lado de fora. O negócio era facilitar e achar de qualquer jeito um lugar
de escape para o bichano se mandar.
Eu, de
imediato, não tendo o que fazer, me agarrei a um lençol branco e, após colocá-lo
sobre a cabeça, comecei a caminhar lentamente para o lado do bichano. Acreditava,
sinceramente, que minha ideia “genial” poderia dar certo. Puro engano, pois
este pequeno erro de estratégia quase veio colocar em risco toda a família.
Vejam o que ocorreu:
Enquanto
a adrenalina corria nas veias, ou melhor, debaixo do lençol, tive a infeliz ideia
de levantar e abrir os braços em direção à “fera”. Ouvira falar certa vez, que, no reino animal,
o tamanho do adversário intimida o oponente. Confesso que, naquela altura do
campeonato, nem havia percebido que ele JÁ era bem menor do que eu.
Deduzi
que: se não o espantasse, pelo menos, ao impor respeito, ele não me arranharia.
Só não
imaginava, JAMAIS, que aquele lençol branco, tipo fantasma, iria assustá-lo
tanto. Parti pra cima do gato, mas o gato-to-to, além de não morrer, PARTIU PRA
CIMA DE MIM...
Leiam, na
próxima semana, a TERRÍVEL batalha entre Serjão Assombração contra o Gato Gatuno Branco (de medo).
Crônica:
Serjão Missiaggia
Foto: disponível em http://mulheresindependentesecia.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html
Foto: disponível em http://mulheresindependentesecia.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html
A estória está emocionante e adorei a imagem deste gato maluco! Será estresse ou susto?
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