sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NOSSA ARCA DE NOÉ 2


E NÃO É QUE O MUNDO ACABOU NÃO ACABANDO?... Toda essa conversa em torno da NOSSA ARCA e o mundo... nada!  Não se fazem mais apocalipses como antigamente.  De qualquer maneira, vamos continuar falando sobre os nossos colegas de arca, os bichos.
O que vocês acham de uma perereca (não é aquela de Pequerí!) que cismou em ficar abraçada na cúpula do abajur do nosso quarto?
Foi um Deus nos acuda mas, graças à minha saudosa mãe, tive meu galho quebrado, ou seja, após capturá-la com o auxilio de uma toalha, jogou-a na rua. Pobrezinha! Da perereca, claro!

Uma vez prendi Dona Anastácia, nossa gata irritada (será que gata tem TPM?) num dos quartos da casa, na companhia de um simpático camundongo.
Foi cacetada pra todo lado. Dava pena vê-lo encurralado à mercê da Anastácia.  Seria melhor, tê-lo deixado ir embora ou mesmo ter passado despercebido. Mas o que fazer?... Certamente, Deus lhe deu um bom lugar!

O pior mesmo foi a história do GATO GATUNO, um felino que, misteriosamente, apareceu de madrugada dentro de casa. Até hoje não sei por onde entrou, mas, que estava bastante agressivo e assustado, isso estava!  
Minha filha entrou em pânico e, aos gritos, ficava a nos chamar.
Meu filho, vendo toda aquela confusão, trancou-se dentro do quarto e não queria nem saber o acontecia do lado de fora.
Minha esposa, não menos apavorada, na tentativa de poder abrir a porta, pulou para o terreiro e, passando pela janela, sem mesmo saltar, foi tentando abrir a porta pelo lado de fora. O negócio era facilitar e achar de qualquer jeito um lugar de escape para o bichano se mandar.
Eu, de imediato, não tendo o que fazer, me agarrei a um lençol branco e, após colocá-lo sobre a cabeça, comecei a caminhar lentamente para o lado do bichano. Acreditava, sinceramente, que minha ideia “genial” poderia dar certo. Puro engano, pois este pequeno erro de estratégia quase veio colocar em risco toda a família. Vejam o que ocorreu:
Enquanto a adrenalina corria nas veias, ou melhor, debaixo do lençol, tive a infeliz ideia de levantar e abrir os braços em direção à “fera”.  Ouvira falar certa vez, que, no reino animal, o tamanho do adversário intimida o oponente. Confesso que, naquela altura do campeonato, nem havia percebido que ele JÁ era bem menor do que eu. 
Deduzi que: se não o espantasse, pelo menos, ao impor respeito, ele não me arranharia.
Só não imaginava, JAMAIS, que aquele lençol branco, tipo fantasma, iria assustá-lo tanto. Parti pra cima do gato, mas o gato-to-to, além de não morrer, PARTIU PRA CIMA DE MIM...
Leiam, na próxima semana, a TERRÍVEL batalha entre Serjão Assombração contra o Gato Gatuno Branco (de medo).

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto: disponível em http://mulheresindependentesecia.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html

Um comentário:

  1. A estória está emocionante e adorei a imagem deste gato maluco! Será estresse ou susto?

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BRIGADU, GENTE!

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