sexta-feira, 14 de agosto de 2009

HISTÓRIAS INACREDITÁVEIS NAS QUAIS NÓS MESMOS CUSTAMOS A ACREDITAR


O D I S C O V O A D O R - CAPÍTULO I
Roteiro Original - Serjão Missiaggia / Adaptação - Jorge Marin
Ao iniciar a narração de mais uma aventura, vamos abrir um pequeno parêntese, para fazer uma reverência especial a todos e a cada um dos componentes do grupo Pitomba. Isto porque o grande diferencial do grupo sempre foi a sincera amizade que nos unia. Esta característica já foi citada aqui no blog e sempre foi a nossa marca registrada. Fosse onde fosse: no colégio, nos esportes, em viagens, por trás de alguma experiência maluca ou, simplesmente, para testar alguma nova invenção. Era dia, era noite, no palco ou fora dele, lá estávamos nós, com aquela alegria e muito humor que, por sinal, era outra característica fundamental.
Os fatos que aqui serão narrados ocorreram no ano de 1974 e, para que as pessoas que não viveram esta data possam ter uma ideia do que acontecia na época, basta consultar na Internet qualquer site de ufologia para saber que, no referido ano, registraram-se milhares de aparições, combates entre OVNIs e caças Mig na Rússia, captura de um OVNI pelo exército mexicano, posteriormente raptado pelo exército americano e outras tantas narrativas, fartamente noticiadas pela revista O Cruzeiro. Foi neste ano que teve início a parceria entre Raul Seixas e Paulo Coelho, iniciada, segundo Raul, enquanto um disco voador sobrevoava a Barra da Tijuca.
Enquanto isto, em São João Nepomuceno, era uma noite fria daquele ano fatídico e um grupo de amigos saía para um passeio, sem saber que fatos interessantes, misteriosos e, por que não dizer, cômicos, aconteceriam.
Eram 21 horas de um dia de semana comum, e Dalminho, Zé Nely, Sílvio Heleno e Serjão combinaram sair, a passeio, com a velha Vemaguette, veículo emblemático, protagonista de muitos casos que ainda serão contados aqui.
Após percorrerem, por várias vezes, os mesmos lugares da cidade e, já cansados da rotina, resolveram voltar para casa. Foi quando alguém teve a ideia inusitada de ir até o trevo para tentar curtir um pouco mais daquela noite até então totalmente sem graça.
E assim foi...
Logo que chegaram, Sílvio Heleno foi estacionando aquela supermáquina debaixo de uma árvore. Num canto privilegiado do lugar, enquanto ligavam o toca-fitas, iam abrindo as portas da Vemaguette, para liberar para a atmosfera o terrível odor de óleo queimado, que o motor do veículo constantemente exalava.
Era uma noite linda, apesar de um pouco escura, pois não havia lua naquele momento. Vagalumes passeavam ao lado do carro estacionado e todos admiravam o céu intensamente estrelado e calmo.
De repente, quando ninguém estava esperando, o Dalminho, que estava sentado no banco traseiro, dá um tremendo pulo para frente e começa a entrar em desespero. Olhando justamente para o lado do campo de aviação, num misto de confusão e pânico, apontava o dedo para aquele local e falava aos berros, quase gritando:
- HAHAHALÁ!!! HAHAHALÁ...
- QUE QUE É AQUILO LÁ EM CIMA???
- É... É... É... UM DISCO VOA...
Antes que terminasse a frase, Sílvio Heleno, mais apavorado com a emoção do Dalminho do que com o que poderia estar acontecendo, foi tentando dar a partida na bendita Vemaguette. Mas, para variar, aquela coisa velha não ligava de jeito nenhum, e travou: não ia nem pra frente, nem pra trás. Alguns tentavam, em vão, empurrá-la, enquanto a maioria procurava mesmo era se esconder atrás de qualquer abrigo que encontrasse pela frente.
Serjão pensou em correr para a Fazenda Santa Fé, que ele conhecia bem, mas sabia que, por mais assustador que fosse o momento, enfrentar os cachorros da fazenda seria ainda pior.
Zé Nely que, na época, usava um cabelo afro, simplesmente paralisou no banco de trás. Tremendo muito e, arregalando os olhos, dizia que não gostava nem um pouco “dessas coisas” e que não iria olhar de forma alguma. Mas, na verdade, ficava estudando a reação de cada um, para ver qual situação de fuga era a mais viável.
Esta situação de pânico generalizado sempre foi muito comum na história do Pytomba e, nesta hora, a reação sempre foi a mesma: muito grito, muita reclamação, muita histeria, até se começar tomar uma atitude... respirar fundo, unir todos os medos e encarar a situação de frente.
Mas, como encarar o desconhecido? Seria a Vemaguette páreo para um OVNI que tinha capacidade de enfrentar um caça Mig? E como conseguir ajuda naquela paisagem totalmente desolada?
Não percam a resposta para estas perguntas no próximo capítulo, que virá repleto de sinais inquietantes e a preparação de um encontro do terceiro grau. Aguardem!!!

7 comentários:

  1. Jorge,
    Apesar de conhecer esta hilariante historia será torturante esperar pelo ultimo capitulo!
    Mas garanto que valerá a pena! Podem acreditar!

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  2. Yes! Nós também tivemos ETS!

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  3. Meu caro Mito, se a velha vemaguette tivesse dado partida, com certeza vocês estariam salvos, ainda não se sabe se aquilo era um carro ou uma maria fumaça. Os Ets,iam pensar que estavam na nuvens, e provavelmente dar o fora... kkkkkkkk ... Un gran abrazo Mito...

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  4. Achei legal o relato sobre o disco, mais fiquei curioso em saber o final, quem foi ki si borrou mais nas calças, acho ki foi vc serjãooooooooooooo.
    Um abraço, Edalmo marquiori

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  5. Caro Edalmo,
    Mesmo nos momentos difíceis nosso espírito coletivo sempre prevaleceu, sendo assim, se esta fatalidade chegou mesmo acontecer os demais com certeza foram solidários comigo!

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  6. Meus amigos! Também com este lunetão da foto não haveria ET que passasse despercebido por muito tempo! kakakakakakak
    Ta prometendo muito esta historia do Disco
    Vicente

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  7. Acredito que os ETS tiveram muito mais medo de vocês do que vocês tiveram deles. Devem ter imaginado que estavam chegando num lugar de loucos. Talvez seja por isto, que nunca mais tivemos notícias deles. Fugiram de São João com medo de vocês. rsrrsrs
    Mika

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