terça-feira, 18 de agosto de 2009

PRIMEIRO ENSAIO


O artigo abaixo, mais um de autoria do Nilson Magno Baptista, foi publicado há exatos 12 anos e cita, entre memórias e reminiscências do passado, o momento zero da criação do Pytomba. Vale a pena relembrar:

Para quem teve infância, adolescência e juventude felizes, como eu tive, é muito bom recordar fatos e pessoas que povoam minha memória de boas lembranças.
Bons tempos aqueles do Grupo Escolar Coronel José Brás, onde minha mãe lecionava e onde fiz minhas primeiras amizades. Citar nomes dos colegas e amigos e falar sobre suas personalidades seria assunto para um livro. Recordo-me também com alegria das professoras que tive:
Da. Abigail de Castro Batista, Da. Maria Carmem de Lima Rocha, Anginha Velasco, Marli Rocha, Da. Alicinha Veiga. A diretora era Da. Maria da Glória de Lima Torres, de quem sempre fui um grande admirador. No pré-primário fui aluno de Da. Sônia Velasco e dela guardo ternas lembranças. Como era bom todos os dias, depois da aula, ajudar a levar os cadernos para casa, já que eu morava na mesma rua dela, a Coronel José Dutra (Rua do Sarmento).
No Ginásio Dr. Augusto Glória tive excelentes professores e professoras e lá também conquistei ótimas e duradouras amizades. Aqui cito o nome do meu amigo Nilo Sérgio Reis, representando todos os colegas que se tornaram amigos de verdade. E foram muitos, graças a Deus. Outro educandário por onde passei, cursando o Científico, foi o Instituto Barroso, e lá novas e boas amizades conquistei e as cultivo até hoje.
Foi nessa época que aconteceu um episódio cômico, cuja recordação me veio num encontro que tive, dia desses, no calçadão, com o amigo Sérgio Missiaggia e sua simpática esposa Dorinha. Nos tempos de Instituto Barroso os amigos foram muitos, como sempre, porém um deles me era mais próximo: Sílvio Heleno Picorone, que na época fazia parte de uma turma que reunia Dalminho Pereira, Renato Espíndola, Renezinho Ladeira, Sérgio Missiaggia (o Serjão) e Márcio Velasco, que resolveram criar um conjunto musical.
Um dia cheguei à casa do Anginho Picorone, pai do Sílvio Heleno e perguntando pelo amigo, Dona Mariana, sua mãe me disse:
- Ele está no galpão, lá nos fundos, com um grupo de amigos.
Pedi licença e fui até o galpão onde estavam Sílvio Heleno e a turma já citada. Quando entrei estavam todos felizes e disseram:
- Criamos um conjunto e vai se chamar Grupo Pithomba. Hoje estamos realizando nosso primeiro ensaio.
Sílvio Heleno era técnico de som e estava preparando a aparelhagem, enquanto os outros afinavam os instrumentos e faziam outros preparativos. Foi quando alguém lembrou:
- Está faltando o baixista...
E eu, que nunca fui músico na minha vida, muito brincalhão, respondi bem alto:
- Já que não tem um “baixista”, um “Batista” não serve?...
Ao que o Sílvio Heleno caindo na risada, respondeu:
- Serve!...
E eu tive o prazer de ser músico por um dia e todo desajeitado ataquei de baixista, mas o som que saía era só Tum... Tum... Tum... Tum... Tum...
Não importa, mesmo que por alguns segundos e nos seu primeiro ensaio, toquei no “Grupo Pithomba”.
Com esta historinha homenageio todos os amigos que conquistei em todos os setores da comunidade e lhes desejo, assim como a todos os seus familiares, um Ano Novo repleto de paz, amor, saúde, boas realizações e sucesso.
No próximo ano, se Deus continuar permitindo, estarei dando continuidade à publicação de minhas crônicas neste jornal, pois escrever é uma de minhas duas grandes paixões, a outra é minha amada Edite, musa inspiradora e companheira das horas boas e ruins, a quem presto homenagem, agradecendo por ela fazer parte da minha vida.

(crônica extraída do jornal O Sul da Mata de 28/08/1997)

2 comentários:

  1. Falar do Nilsinho,nunca é demais e ser falado por ele é motivo de muito orgulho!
    Abraço carinhoso ao amigo!

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  2. Foi muito bom fazer parte deste artigo ,onde o autor revelou sua simplicidade, sensibilidade e acima de tudo muita amizade. Parabéns!!!!!!!

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