quarta-feira, 26 de maio de 2010

EXALTAÇÃO A SÃO JOÃO NEPOMUCENO



Entre montanhas, num pedacinho de Minas Gerais,
pulsa o coração de um lindo povo, num lugar de natureza sem igual,
vibrante, acolhedor, de infinitos ideais na construção de um mundo novo,
cidade tão feliz, calma, serena... Jamais adormecida,
na busca do amanhã, seu calor aquece nossa alma,
sua paz conquista a nossa vida.

Tão belas suas manhãs, ainda mais belo o seu luar,
seus rios cachoeiras, suas águas é nosso mar,
Garbosa tão querida, por Deus foi abençoada,
é mãe, é berço, é morada... É amada.

Belas praças, arvoredos, jardins em flores... Construções,
igrejas, capelas, sinos na colina, a fé que nos ensina a união que nos conduz.
Palco dos sorrisos, atores eternos... Carnavais,
de gente alegre verdadeira que luta,
na busca incessante pelo pão de cada dia, que sua terra produz.

É o horizonte dos poetas,
o solo fértil em que se faz brotar,
canções de tantos cantores,
emoções de tantos amores,
saudade de quem ao longe está.

São João Nepomuceno...
Tu és passado, presente, futuro,
és o mais puro sentimento de orgulho,
de teus filhos que em teus braços nasceram,
e os que a ti escolheram,
fazendo de ti um abrigo.

(Serjão Missiaggia - Festival para escolha do hino em 1998)

São João é isso e ainda é muito mais
mais que cidade é um doce vício
misto de encanto, quase um feitiço
de exposições, bailes e carnavais.

Quem aqui nasce, não esquece jamais
as noites quentes cheias de preguiça
os beijos loucos a provar o viço
do que é mais doce em Minas Gerais.

Ver suas montanhas ao chegar no trevo
é emoção que o coração dispara
sentimento que a nada se compara.

É um momento de total enlevo
rever a torre da Igreja Matriz
aqui chegar, voltar a ser feliz.

(Jorge Marin, Soneto e Foto)

4 comentários:

  1. Somente aqueles que estão longe de sua terra é que entendem o verdadeiro significado da palavra saudade.
    Valeu pessoal! Fortes emoções!

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  2. Antes não havia grandes shows no recinto da exposição e o que mais aguardávamos eram os bailes de encerramento. Estes bailes eram sempre realizados nos Trombeteiros com conjuntos que vinham de outras cidades. Cada baile melhor que o outro sendo o que mais teria me marcado foi um realizado com conjunto Acorte do Rio de Janeiro.
    Cobrinhas no Engoma Cueca era tudo de bão!!!

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  3. Nilson Magno Baptista29 de maio de 2010 às 21:31

    Não me lembro se Os Cobrinhas chegaram a tocar no Balaio de Jabuticaba,que funcionava no Bar do Otaviano.Aquilo sim é que era o engoma-cueca do povão.Tinha também o sugestivo apelido de Risca-Faca.Mas o Bolote,que era um delegado linha dura,não deixava a turma passar do limite.É que ele morava logo do lado.Aí,já viu , né?

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    Respostas
    1. Nilson< chegamos tocar sim no Risca-Faca ou Panela de Pressão, se não me enganos umas duas vezes(Daniel Ex-baixista dos Cobrinhas)

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