sexta-feira, 7 de maio de 2010

MÃE E MULHER



Poesia: Serjão Missiaggia e Jorge Marin

Eterna fonte da vida,
onde toda semente se faz nascer,
em ti, estará sempre a moradia,
do amor de Deus, ao germinar cada ser.

Tu que, mulher, és doce construção
real sutil da feminilidade
imagem do objeto da paixão
retrato colorido da vontade.
Espelhas, na imagem, a calmaria
de cílios precipícios tecituras.
Te tornas, num instante de magia,
selvagem, e a um só tempo, toda pura.

E ocorre aí então, na plenitude
da trama dos prazeres divididos,
aquela mais divina atitude:
no amor, poder gerar uma nova vida!
Milagre magnífico da espécie,
momento em que a terra encontra o céu,
no qual o próprio homem se esquece
de sua finitude, e imita Deus.

E tu, mulher, que, doce, participas
de ato tão antigo e tão moderno,
renasces e floresces no infinito:
te tornas, num momento, então eterna.
Já não és mais aquele ser humano,
pois tens, dentro de ti, um corpo imerso.
Deixaste de habitar só este plano.
Agora és o portal do universo.

Abraços para as mães que já existiram,
e para aquelas que existem agora,
pois estas nunca deixam o coração,
e as outras jamais saem da memória.
Mães modernas, mães jovens, mães sofridas,
mães roqueiras, mães fashion, mães amor,
mães solteiras, mães santas, mães amigas,
mães da gente e mãe do Nosso Senhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL