tag:blogger.com,1999:blog-9155662942998854991.post6263871875290515274..comments2022-04-07T18:29:03.499-03:00Comments on Pitomba BLOG: PRESIDENTE, EU QUERO DAR UMA PALMADA!Pitomba BLOGhttp://www.blogger.com/profile/03536895453484689173noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-9155662942998854991.post-62987517152523625792010-08-15T01:00:48.672-03:002010-08-15T01:00:48.672-03:00Sylvio disse:
Como é característica sua, meu amigo...Sylvio disse:<br />Como é característica sua, meu amigo Jorge, o assunto foi tratado com sabedoria e humor. Concordo com você: apanhei prá caramba e agora que é minha vez de bater o negócio vira crime?! Sacanagem! Minha filha, agora com 20 anos, só apanhou de mim duas vezes, mesmo assim usei apenas a mão para dar um único tapa e já achei na época que o recado estava compreendido... Se soubesse que seria proibido teria feito mais vezes, mesmo sem motivo, e justificaria como o Jânio: fi-lo porque qui-lo! Minha mãe é que sabia viver: me escovou com a mão, depois o chinelo, evoluindo para o correão (geralmente usava o mais próximo, mas nos momentos de maior inspiração – pela gravidade do crime – usava sempre um correão todo feito em bolas plásticas coloridas estilo ‘dancing days’ com uma enorme fivela redonda de metal e rodava aquele negócio em cima de mim como se fosse uma arma medieval, inclusive usando a fivela na ponta). Até que em um dia, quando ela foi trabalhar, eu no auge dos meus 11 anos peguei o “correão vilão” e o enterrei no quintal da minha casa para nunca mais voltar. Além disso, tinha as sessões de pimenta na boca quando fala palavrão, que bem mais tarde descobri que ela esperava uns 5 minutos e disfarçadamente mandava a empregada me dar um copo de leite gelado para amenizar a ardência (método este que não se mostrou eficiente, pois continuei com a “boca suja” até os vinte e poucos, quando parei de falar palavrões porque amadureci ou cansei, não sei...). E olha que minha mãe, para o contexto da época, era moderada, pois foram muitas as vezes em que estávamos jogando futebol na rua e, geralmente no horário do almoço ou janta, após chamar o pimpolho várias vezes, vinha a mãe de algum dos meus amigos descendo a vassoura, pedaço de mangueira (de água) ou broto de bambu como incentivo para o rebento se apresentar na refeição (e quem falasse algo levava também). Outras mães e pais obrigavam os filhos, depois de apanhar, a sair imediatamente para a rua de “short” (que nos anos 70 faziam jus ao nome), mesmo no inverno, podendo voltar para casa somente depois de uma hora no mínimo, para mostrar as pernas e braços com as marcas de chinelo ou correão e ouvir dos amigos as inevitáveis perguntas “apanhou por quê” como parte do processo educacional, onde a criança, ao explicar o(s) motivo(s) tinha uma nova oportunidade para reflexões e debates com outras opiniões. Como a turma tinha de dez a vinte crianças, que iam se encontrando aos poucos, eram muitas as chances de segurar o choro na rua e esfriar a cabeça enquanto esfriavam também as lambadas, que começavam a doer ainda mais. E apesar de tudo isso, nem eu nem nenhum dos meus amigos nos tornamos psicopatas ou mais violentos do que nos permite nossa condição de animal social. Então quer saber de uma coisa: só porque agora é proibido bater, me deu vontade! Amanhã mesmo vou comprar um correão e esperarei meus netos aparecerem para revogar estas leis desnecessárias e mostrar como se forja um caráter à antiga.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9155662942998854991.post-62641245013369633262010-08-15T00:52:13.894-03:002010-08-15T00:52:13.894-03:00Sylvio disse:
Como é característica sua, meu amigo...Sylvio disse:<br />Como é característica sua, meu amigo Jorge, o assunto foi tratado com sabedoria e humor. Concordo com você: apanhei prá caramba e agora que é minha vez de bater o negócio vira crime?! Que sacanagem! Minha filha, agora com 20 anos, só apanhou de mim duas vezes, mesmo assim usei apenas a mão para dar um único tapa e já achei na época que o recado estava compreendido... Se soubesse que seria proibido teria feito mais vezes, mesmo sem motivo, e justificaria como o Jânio: fi-lo porque qui-lo! Minha mãe é que sabia viver: me escovou com a mão, depois o chinelo, evoluindo para o correão (geralmente usava o mais próximo, mas nos momentos de maior inspiração – pela gravidade do crime – usava sempre um correão todo feito em bolas plásticas coloridas estilo ‘dancing days’ com uma enorme fivela redonda de metal e rodava aquele negócio em cima de mim como se fosse uma arma medieval, inclusive usando a fivela na ponta). Até que um dia, quando ela foi trabalhar, eu no auge dos meus 11 anos peguei o “correão vilão” e o enterrei no quintal da minha casa para nunca mais voltar. Além disso, tinha as sessões de pimenta na boca quando fala palavrão, que mais tarde descobri que ela esperava uns 5 minutos e disfarçadamente mandava a empregada me dar um copo de leite gelado para amenizar a ardência (método este que não se mostrou eficiente, pois continuei com a “boca suja” até os vinte e poucos, quando parei de falar palavrões porque amadureci ou cansei, não sei...). E olha que minha mãe, para o contexto da época, era moderada, pois foram muitas as vezes em que estávamos jogando futebol na rua e, geralmente no horário do almoço ou janta, após chamar o pimpolho várias vezes, vinha a mãe de algum dos meus amigos descendo a vassoura, pedaço de mangueira (de água) ou broto de bambu como incentivo para o rebento se apresentar na refeição (e quem falasse algo levava também). Outras mães ou pais obrigavam os filhos, depois de apanhar, a sair imediatamente após de “short” (que nos anos 70 fazia jus ao nome) na rua, mesmo no inverno, podendo voltar para casa somente depois de uma hora no mínimo, para mostrar as pernas e braços com as marcas de chinelo ou correão e ouvir dos amigos as inevitáveis perguntas “apanhou por quê” como parte do processo educacional, onde a criança, ao explicar o(s) motivo(s) tinha uma nova oportunidade para reflexões e debates com outras opiniões. Como a turma tinha de dez a vinte crianças, que iam se encontrando aos poucos, eram muitas as chances de segurar o choro na rua e esfriar a cabeça enquanto esfriavam também as lambadas, que começavam a doer ainda mais. E apesar de tudo isso, nem eu nem nenhum dos meus amigos nos tornamos psicopatas ou mais violentos do que nos permite nossa condição de animal social. Então quer saber de uma coisa: só porque agora é proibido bater, me deu vontade! Amanhã mesmo vou comprar um correão e esperarei meus netos aparecerem para revogar estas leis desnecessárias e mostrar como se forja um caráter à antiga.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9155662942998854991.post-33935459029650466392010-08-02T18:05:39.783-03:002010-08-02T18:05:39.783-03:00COMUNGAMOS COM RESPEITO E OPINIÃO SOBRE ESSA LEI.
...COMUNGAMOS COM RESPEITO E OPINIÃO SOBRE ESSA LEI.<br />O GOVERNO SE METER NUM PROBLEMA PURAMENTE PARETAL É O FIM! PARABÉNS!!!JOCARLOSBARROSOhttps://www.blogger.com/profile/01933521758277896166noreply@blogger.com