Com
certeza, está aí uma equação um tanto complicadinha de ser resolvida. Alguns
dão mais importância ao progresso, enquanto outros, à qualidade de vida, sendo
que o ideal seria uma interação e perfeita harmonia entre ambos.
Já
falamos aqui mesmo no Blog sobre TRÂNSITO, POLUIÇÃO SONORA, MOBILIDADE URBANA,
ÁRVORES, que, em muitos casos, se tornaram principais vitimas de um progresso muitas
vezes desordenado.
Apenas
como exemplo, cito as montadoras que injetam no mercado, a cada ano, milhares
de veículos automotores e que, da mesma forma, empregam outras tantas milhares
de pessoas, mas que muito em breve farão que as cidades parem literalmente.
Segundo consta, existe até uma data aproximada para que isso venha a acontecer
nas grandes metrópoles, pois, se por um lado a frota cresce, por outro o espaço
físico não. Uma veracidade a nível mundial, restando a cada um de nós, a
difícil missão de tentar encontrar de maneira sábia uma solução, de âmbito
LOCAL, para nossas necessidades. E é bom mesmo irmos pensando desde já na
TERRINHA, e o que poderemos fazer para driblar ou, pelo menos, tentar amenizar
para futuro essa realidade.
Não
abrimos mão e jamais deixaremos de clamar pelas árvores, sendo que, quanto mais
tivermos, melhor. “VERDE COMO TE QUERO VER”, refrão este de uma bela música de nosso amigo compositor e
contrabaixista Márcio Velasco que, além de compor o repertorio do Pitomba, veio
posteriormente a se tornar um de nossos hinos .
Interessante,
como vamos sutilmente, substituindo este ser tão especial, a ÁRVORE, pelo ar
condicionado. Se, por um lado, procuramos refrescar o interior de nossas casas,
por outro, despercebidamente, ficamos a gerar ainda mais calor externo, ou
seja: O FAMOSO SALVA-SE QUEM PUDER. Daí a importância também das ÁRVORES e de
suas sagradas sombras.
Da mesma
forma, e conscientemente, continuaremos a fazer parte daqueles que defendem
nosso CALÇAMENTO EM PEDRAS. Ainda acho que O CUSTOxBENEFICIO será somente PERCEBIDO
e ENTENDIDO quando AMANHÃ ficarmos sem ele.
Dias
desses, fazendo uma de minhas caminhalaxadas (mistura de caminhada com
relaxada) naquele trecho que vai desde o trevo de Descoberto até as proximidades
da fazenda dos Fajardos, fiquei imaginando a possibilidade se fazer, em algum
lugar no futuro, um PEQUENO CORREDOR ECOLÓGICO, onde, em sua extensão, fosse construída
uma passarela para caminhada e uma ciclovia, que, entre umas e outras coisas,
pudessem levar os praticantes destas modalidades não só ao convívio saudável
com a natureza como também distanciá-los de um trânsito ENSURDECEDOR e, muitas
vezes, IRRESPONSAVEL do centro da cidade.
Enfim,
termino aqui, de maneira cidadã e totalmente desprovida, esta série de postagens
sobre alguns interesses urbanos da terrinha.
Crônica e
foto: Serjão Missiaggia
Louvável a necessária atenção que o Serjão dispensa às árvores e à qualidade de vida garantida pelos espaços públicos arejados e agradáveis para conversar ou se exercitar. Estas são atividades gratuitas – portanto ao alcance de todos – que mantém a saúde social e pessoal.
ResponderExcluirPreservar o que se tem é mais fácil e barato do que recuperar o que se perdeu. Que muitas pessoas juntem suas atenções e ações pela manutenção do que é bom e, se possível, pela diminuição do que é ruim na rotina urbana.